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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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O Bem-Viver é Urgente!

As organizações populares em todo o país, em todos os ambientes, têm o dever de chamar o povo para a luta mobilizada e organizada para a superação deste regime

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Neste ano de 2022 vivemos o contexto político eleitoral. Nosso povo brasileiro é conclamado a eleger parlamentares para as Assembleias Legislativas, para a Câmara Federal e para o Senado. Mas também somos convocados a empunharmos nossas consciências patrióticas, políticas e cidadãs na eleição de governadores e de presidente da república.

Os votos no contexto democrático burguês, como é o nosso caso no Brasil, são usados historicamente como armas e ferramentas de puro interesse dos proprietários de terras, de indústrias, de comércio, de bancos, da mídia, de igrejas. Por bom tempo os senhores das terras e dos engenhos adotaram permissivamente o controle rígido das eleições de pessoas para defender seus interesses nos aparelhos de Estado. Assim foi com o denominado “voto a cabresto”, modalidade usada com a compra dos eleitores e sua subserviência aos caprichos e negócios dos que mandavam até mesmo nas consciências dos trabalhadores.

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As transformações pelas quais passaram os votos e as eleições, a bem da verdade, percorreram mais o caminho da forma do que do conteúdo. Desde a Constituição de 1988 é proibido o controle e manipulação direta dos eleitores. Prega-se que o voto é secreto e livre. Com isso as chamadas bocas de urnas diminuíram espaços até acabarem sob a diligência aparentemente implacável da Justiça Eleitoral.

O povo, imerso na exploração, crê ingenuamente no principismo de “votar em pessoas e não em partidos”.

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Aí outras ilusões atuam como fatores estrangulantes da falsa liberdade do voto secreto. Uma é a de que as pessoas que se candidatam e até se elegem tenham a liberdade de pensamento, palavras e ações. O senso comum tornado mau senso pelas manipulações burguesas, na verdade, “engolem” as eleitas com consciência e tudo através dos grupos de pressão nos aparelhos do Estado dominado pelos macros interesses capitalistas, muito atuantes também nos partidos, que se tornam, via de regra, corredores de imolações das lutas das pessoas eleitas. Então o outro fator estrangulante é o próprio partido, que funciona como extensão da Justiça Eleitoral burguesa e também dos conflitos de classes, atuando a favor de quem domina na sociedade. Aí dentro não existe voto secreto e de consciência, mas partidário ou das correntes integradas pelas eleitas.

Portanto, as eleições no Brasil são concretamente fantoches usados, muitas vezes, de modo facínora, antiético, mentiroso e bárbaro, como ocorreu em 2018. Neste ano as emoções, os afetos, a ingenuidade e, sobretudo, a crise econômica com a decadência e decomposição do regime capitalista na sua forma mais perversa e satânica, o neoliberalismo associado ao fascismo e ao milicianismo, juntou no mesmo caldo cultural o “voto a cabresto”, a manipulação, a chantagem, a “votação na pessoa e não no partido”, elegendo a mais vergonhosa farsa para presidir a república, justamente no momento em que nosso país e nosso povo mais clamavam e gritavam por justiça nos campos econômico, político, da saúde, da educação, portanto social e ética. Aos governos,  assembleias legislativas estaduais e ao Congresso Nacional o que as eleições sujas, cruéis e antipatrióticas colocaram nos recintos, nas comissões e tribunas parlamentares foi a maioria de facínoras, corruptos, “lavajeiros” de orçamentos secretos, vampiros que ajudaram a chupar o sangue de quase um milhão de brasileiros e de brasileiras genocidad@s pelos propineiros ladrões e salteadores dos ministérios da saúde, da economia e da educação.

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Para estilhaçar o principismo ingênuo e calhorda do voto secreto e nas pessoas colaboram dedicadamente a mídia do mercado, o mercado massivamente, as igrejas e a demonização da militância permanente contra o capitalismo e na luta por outro modelo possível de economia e de sociedade.

Nossos desafios em 2022 pedem do povo brasileiro atenção redobrada, muito mais do que aquela que dedicamos à direção de veículos por meio de trânsito caótico e caminhos arriscados.

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O Brasil objetivo, real, estatal, produção, economia com todos os desdobramentos sociais, por um lado, enfrenta destroçamentos violentos e sem tréguas. Os banditismos inacreditavelmente governando este país, feito por governo de preguiçosos e delinquentes – as agressões à Constituição, ao judiciário, as motociastas, as lanchiatas, as miliciatas, as mentiras, os deboches e corrupções que o confirmem –  com um Congresso covarde e linha auxiliar do continuísmo do golpe de Estado emergiram das eleições corruptas e do estado de guerra, situação na qual ainda nos movemos sob o cheiro da morte.

Por outro lado, as eleições de 2018, de onde partiremos para as de 2022, serviram de escoamento da devastação descrita no parágrafo anterior, contaram com o abano, diversão e apoio catastroficamente mentiroso da mídia, das igrejas, da direita oportunista e imoral, como das desordens das manifestações de rua que desaguaram no golpe de 2016.

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O pleito de 2022 é marcado pelas mágoas populares, machucaduras dolorosas das mentiras e injustiças encaminhadas pelas barbaridades do lavajatismo e por sua ratificação pelos acovardados  STE e Congresso Nacional, diplomando golpistas e delinquentes sabidos.

Impõe-se que nossa mobilização seja envolvente no sentido de que as massas brasileiras ousem ao fazer dessas eleições a grande cruzada no despejo dos bandidos e traidores da pátria, mas muito conscientes da  libertação das assembleias legislativas, dos governos estaduais, do Congresso Nacional e da Presidência da República.  

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A despeito de o Brasil e o nosso povo recebermos chapas malhadas e industrializadas pelos e nos jogos partidários, nossa luta, animados pela realidade que nos impõe somente uma opção, a saída momentânea por estes escaninhos ditados eleitoralmente ou a barbárie fascista – olhemos para o inferno na Ucrânia, feito da mistura fascista com a OTAN depois de golpe de Estado –  é de atuarmos muito além, antes e depois, da homologação nas urnas.

As organizações populares em todo o país, em todos os ambientes, têm o dever de chamar o povo para a luta mobilizada e organizada para a superação deste regime de desemprego, de doenças, de nagacionismo, ignorância, fome e miséria nas suas mais dolorosas e reais expressões.

Já experimentamos exaustivamente o quanto o estado da alienação e da demonização política nos faz mal e nos mata. Ousemos romper com esse parasitismo!

O bem-viver é urgente, de direito nacional e popular inadiável!

Abraços proféticos e revolucionários,

Dom Orvandil.

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