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Leonardo Attuch

Leonardo Attuch é jornalista e editor-responsável pelo 247.

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O Brasil arruinado e a esperança na cadeia

"Todos os indicadores divulgados na semana passada foram eloquentes. O rombo fiscal de março, de R$ 24 bilhões, foi o maior da história. A taxa de investimentos, de 1,17% do PIB, é a menor em 50 anos. A produtividade do trabalhou despencou com o avanço da informalidade. E todas as projeções sobre crescimento da economia foram rebaixadas", cita Leonardo Attuch, editor do 247; "O golpe nos governa e a esperança está aprisionada numa torre em Curitiba", lembra ele

"Todos os indicadores divulgados na semana passada foram eloquentes. O rombo fiscal de março, de R$ 24 bilhões, foi o maior da história. A taxa de investimentos, de 1,17% do PIB, é a menor em 50 anos. A produtividade do trabalhou despencou com o avanço da informalidade. E todas as projeções sobre crescimento da economia foram rebaixadas", cita Leonardo Attuch, editor do 247; "O golpe nos governa e a esperança está aprisionada numa torre em Curitiba", lembra ele (Foto: Leonardo Attuch)
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Todos os indicadores divulgados na semana passada foram eloquentes. O rombo fiscal de março, de R$ 24 bilhões, foi o maior da história. A taxa de investimentos, de 1,17% do PIB, é a menor em 50 anos. A produtividade do trabalhou despencou com o avanço da informalidade. E todas as projeções sobre crescimento da economia foram rebaixadas. Esse é o resultado do golpe de 2016, que já entra em seu terceiro ano e produziu a maior tragédia da história do Brasil. Um país que caminhava para ser a quinta maior economia do mundo decidiu promover a sua própria autodestruição, num fenômeno que ainda terá que ser estudado por muitos e muitos anos.

Vários questões serão colocadas. Como foi possível adestrar manifestoches para que uma presidente honesta fosse substituída por um consórcio de ladrões? Como a burguesia nacional aderiu a um golpe que destruiu seu próprio mercado interno? Por que analistas econômicos gritavam quando o País tinha desemprego baixo e equilíbrio fiscal e hoje se calam com desocupação recorde e o mais absoluto descontrole das contas públicas? Ignorância, má-fé e preconceito são elementos que compõem a tragédia. Mas, evidentemente, há também o papel do impearialismo, que decidiu promover a destruição do País por meio da colaboração judicial com o Brasil.

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No Brasil de hoje, quem tem o poder é rejeitado por 94% dos brasileiros segundo a mais recente pesquisa Ipsos. Paralelamente, aquele que representa a esperança de dias melhores para 31% dos brasileiros, segundo o Datafolha, e mais de 40%, segundo o Vox Populi, está na cadeia. Enquanto isso, os brasileiros vão tocando sua vida de gado. Povo marcado, povo feliz. Os empregos escasseiam, o futuro das próximas gerações parece condenado, milhões voltam à miséria e alguns já voltam até à Idade da Pedra. Dois dados também divulgados na semana passada revelam que 1,2 milhão voltaram a queimar lenha para cozinhar e que 6% dos brasileiros moram de favor, porque não conseguem pagar aluguel nem financiamentos imobiliários.

Houve um tempo, no entanto, em que o Brasil era feliz. Um operário, sem educação formal e com nove dedos, governava com 87% de aprovação popular. O Brasil era respeitado, admirado e invejado no mundo inteiro. Este mesmo personagem era chamado pelo líder do Império de "o cara". Com a descoberta do pré-sal, o Brasil caminhava para se tornar uma das maiores potências globais, levando um discurso de paz ao mundo, aproximando países da América do Sul e da África. Mas era bom demais para ser verdade. A elite e boa parte da classe média nacional, movidas por seu preconceito, decidiram transformar o Brasil na escória do planeta. O Brasil acaba de abandonar a Unasul. A Petrobras vem sendo esquartejada e entregue aos pedaços. O golpe nos governa e a esperança está aprisionada numa torre em Curitiba.

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