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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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O conciliador Bolsonaro é uma pulha. Movimento dos caminhoneiros tem o dedo dele

"Os caminhoneiros bolsonaristas querem, atendendo ao discurso do seu líder e mito, são atentados que incluem cassação de ministros do STF, intervenção militar com Bolsonaro no comando, voto impresso, desrespeito à Constituição e aos poderes constituídos", diz o colunista Gilvandro Filho. "O que se quer é o crime, a zorra institucional, o golpe contra a democracia"

(Foto: Reprodução | Roberto Parizotti)
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Por Gilvandro Filho, do Jornalistas pela Democracia

Não engana a ninguém o jogo de cena do presidente da República ao dar uma de negociador da criminosa manifestação dos caminhoneiros que ameaçam a democracia e põem em risco o estado democrático de direito. Caminhoneiros, afinal, que são bolsonaristas e que nada fazem hoje senão obedecer às ordens do seu comandante em chefe. Caso pensado, o Jair Bolsonaro conciliador que se tenta mostrar não passa de uma fraude, uma empulhação, sem sentido e sem credibilidade. O real é muito pior.

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Tudo o que acontece nesse desdobramento de consequências hoje imprevisíveis do 7 de Setembro da extrema-direita é resultado direto da esculhambação em que Jair Bolsonaro transformou o Brasil, com o seu discurso de ódio e suas ameaças às instituições. Foi da boca do presidente que saíram as palavras de ordem que embalaram as manifestações dessa semana. Foi de Bolsonaro e do seu grupo insano de ideólogos que saiu a convocação para o crime de lesa-pátria e para o incitamento à insurreição que compuseram o caldo indigesto e perigoso de que, afinal, se nutrem os bolsonaristas.

Os atos dessa semana foram muito mais que antidemocráticos, foram de cunho fascista e ao arrepio da lei. O que se viu nada teve de “festa cívica”, como tentou pintar o inacreditável procurador-geral da República. Do sequestro dos símbolos pátrios às ameaças de retaliação física a ministros do Supremo Tribunal Federal. Tudo ultrapassando a marginalidade e descambando para o crime organizado, puro e simples.

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Ao longo do seu desgoverno, o presidente da República não tem feito outra coisa que tentar desestabilizar a democracia brasileira. O golpe de estado é o seu norte, tem sido assim desde a posse. Seja através de uma política pública ruinosa que já matou quase 600 mil brasileiros de Covid-19. Seja através de incitações diárias à violência dirigidas ao seu eleitorado através de valhacouto de aprendizes de ditadores que incluem de militares ultrapassados pela História a caminhoneiros dirigidos.

E vamos parar com essa história de chamar esse movimento criminoso de greve, pois de greve isso não tem nada. Greve é um instrumento legal praticado por trabalhadores sob uma bandeira reivindicatória que visa atender aos anseios da categoria. O que os caminhoneiros bolsonaristas querem, atendendo ao discurso do seu líder e mito, são atentados que incluem cassação de ministros do STF (com agressão e eliminação física, segundo alguns mais exaltados), intervenção militar com Bolsonaro no comando, voto impresso (tese já morta e enterrada pela Câmara dos Deputados), desrespeito à Constituição e aos poderes constituídos. O que se quer é o crime, a zorra institucional, o golpe contra a democracia.

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