O Coronavírus não é uma gripe qualquer
O centro da ação no Brasil é a vigilância de portos e aeroportos e a mobilização de trabalhadores em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) - e não em espetáculos de quarentena ou posturas absolutamente abomináveis como a do Bolsonaro, que durante semanas se negou a trazer para o nosso país os brasileiros e seus familiares que estavam na China

Duas ilações muito fortes deram movimento ao pós-carnaval no nosso país. A primeira, uma fala infeliz, de um ministro de Bolsonaro, dizendo que o Coronavírus é uma gripe qualquer, que passará como outras gripes passaram na história da humanidade.
Uma ilação incorreta, porque se a gripe passa, passa deixando milhares de mortos. Foi assim com as grandes pandemias, a última grande grande pandemia da Influenza, e tem sido assim com essa emergência de saúde pública global, que é o Coronavírus.
Menosprezar uma epidemia como essa é o primeiro grande erro no sentido de baixar a guarda e reduzir a força máxima dos trabalhadores e trabalhadoras da saúde no nosso país.
O primeiro caso que chegou ao Brasil, veio pela Itália. Não é um chinês, demonstrando erro também na repercussão de estigmas e preconceitos, como foi prática de membros do governo Bolsonaro no começo da epidemia na China.
CONTINUA DEPOIS DA PUBLICIDADEComo também o centro da ação no Brasil é a vigilância de portos e aeroportos e a mobilização de trabalhadores em saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) - e não em espetáculos de quarentena ou posturas absolutamente abomináveis como a do Bolsonaro, que durante semanas se negou a trazer para o nosso país os brasileiros e seus familiares que estavam na China.
A segunda grande ilação é querer colocar a culpa no Coronavírus para a queda nas bolsas e a crise permanente e crônica da economia brasileira. Essa responsabilidade tem nome. É o "Guedes-vírus". E não é um vírus novo. É o vírus da receita do neoliberalismo, que já foi testado no Brasil com Collor, com Fernando Henrique Cardoso, se inicia fortemente com o temer e se mantém com o Bolsonaro.
O neoliberalismo reduz os investimentos públicos no nosso país, reduz oferta de crédito à grande população brasileira e corta a renda do povo brasileiro. Um dos grandes sintomas dessa receita do neoliberalismo é exatamente a fila de mais de um milhão de pessoas no Bolsa Família e todos os dados deixam claro esse ataque ao Programa que, se já existia no governo Temer, cresceu de forma muito intensa com o governo Bolsonaro.
Muito alerta ao povo brasileiro, aos trabalhadores e trabalhadoras da saúde, em relação ao Coronavírus e, que é o "Guedes-vírus".
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