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Valéria Guerra Reiter

Escritora, historiadora, atriz, diretora teatral, professora e colunista

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O dilema da descolonização aparente

Ainda somos a periferia do mundo. Os estudos realizados no campo filosófico e sociológico comprovam

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A independência do Brasil sob o aspecto da descolonização não se deu de forma completa. O que ocorreu foi apenas uma reforma no aspecto jurídico-político emergente como foi na formação dos demais Estados-nações. Ainda somos a periferia do mundo. Os estudos realizados no campo filosófico e sociológico comprovam. Existe um Movimento Teórico Político Decolonial, que avança pela América Latina, e que trata da colonialidade do poder, do saber e do ser.

O fio condutor é que mesmo com a descolonização permaneceu a colonialidade. Existe uma diferença entre Colonialismo e Colonialidade, e um dos teóricos que demonstra isto é o sociólogo peruano Aníbal Quijano. Aqui no Brasil estamos sob um estado de colonialidade. Ainda não somos totalmente livres. E como periferia, nossa soberania quase inexistente nos prende a um “reinado” aparentemente eterno de subjugo externo.

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Explorados agora além dos espelhos trocados, vivemos golpeados por conjunturas que se empoderam a partir da ingenuidade e baixa-autoestima substancial de um povo oprimido por uma elite do atraso. Com uma visão universalista do poder Quijano se aproxima de uma visão marxista das relações entre dominados e dominantes. Já outros estudiosos da teoria da Colonialidade (pós-colonial) como por exemplo, Castro-Gomes (2012, p.214) considera que as três dimensões da Colonialidade (saber, poder e ser) precisam ser analisadas distintamente. 

A colonialidade é uma condição universal daqueles que foram “domesticados” pelo colonialismo, e que hoje ainda sofrem os impactos de um processo descolonial incipiente, com resistência realizada através de Movimentos sociais, como indígenas e afros.

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O status de (colonizados) permanece no aspecto social. A transição é árdua, E ocorrem disputas epistemológicas já que o movimento não é unívoco.

A psicologia enxerga nesta perspectiva da colonialidade um campo aberto para entender a subjetividade dos indivíduos, principalmente o sujeito brasileiro. Afinal as vivências não são idênticas, e a História levada a sério, principalmente através de uma historiografia marxista, e/ou da micro-história, poderá acrescentar a qualquer análise sociológica uma contribuição peculiar e problematizadora.

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No texto de número 2 discorreremos detalhadamente sobre a condição da colonialidade no que tange o ser, o saber, e o poder.

P.S. O texto aqui explanado é informativo e opinativo.

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