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Dimas Roque

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O discurso que ainda não foi feito

Levante a mão quem não ouviu a declaração do voto da ministra do Supremo Tribunal Federal no dia de sua condenação. Disse ela, "Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite". Meus amigos, minhas amigas! Hoje é Zé Dirceu que está sendo tratado desta forma. Amanhã, poderá ser qualquer um de nós

SÃO PAULO, SP, 15.11.2013: JOSÉ DIRCEU/MENSALÃO/SP - O ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu se entregou, por volta das 20h30, na superintendência da Polícia Federal, em São Paulo. (Foto: Marco Ambrosio/Frame/Folhapress) (Foto: Dimas Roque)
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Sr. Presidente, Sras. e Srs. Deputados, a injustiça é uma das mais danosas situações em que um ser humano pode viver. É da injustiça que nasce o fascismo. E nele se faz prevalecer uma nação e raça sobre os valores individuais e que é representado por um governo autocrático, centralizado na figura de um ditador. Pior quando isto acontece onde se deveria fazer justiça e não justiçamento. Pois, quando o juiz deixa as leis de lado e parte para condenar alguém sem provas, definitivamente, estaremos vivendo a ditadura do judiciário.

Todos aqui conhecem pessoalmente ou já ouviram falar de José Dirceu de Oliveira e Silva, conhecido pela alcunha de "Zé Dirceu". Muitos que agora me ouvem, eram frequentadores da sala onde ele trabalhava no Palácio do Planalto. Sim, buscavam se aconselhar com ele. Nele encontravam a sapiência daquele que ajudou a mudar as condições de vida dos mais pobres deste país.

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Hoje, Zé Dirceu encontra-se em uma situação, colocada pela injustiça, como preso político. Levante a mão quem não ouviu a declaração do voto da ministra do Supremo Tribunal Federal no dia de sua condenação. Disse ela, "Não tenho prova cabal contra Dirceu – mas vou condená-lo porque a literatura jurídica me permite". Meus amigos, minhas amigas! Hoje é Zé Dirceu que está sendo tratado desta forma. Amanhã, poderá ser qualquer um de nós.

Levantemos a nossa voz, não para o defender por ser quem é. Levantemos a nossa voz contra a injustiça que lhe é perpetrada pela justiça. Essa que cometa os erros que cometer, não há quem a puna. Quando nasce a tirania por condenações sem provas e nos calamos, eles acham que podem avançar em seus atos.

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Peço mais uma vez, e agora levante a mão quem aqui nunca errou.

Meus senhores e minhas senhoras. O silêncio contra o arbítrio da justiça nos diminui como deputados, e principalmente como ser humano. Esse silêncio, quando estuda no futuro, se fará barulho. E ele será ensurdecedor. Dirão que nos acovardamos diante de uma justiça que já não atende as leis do país, que toma suas decisões conforme o posicionamento político do juiz de plantão. Que nos acovardamos.

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Olhem para o povo lá fora. Olham para os seus filhos e verão que eles sentem vergonha de nossas fraquezas. Nós, sim, fomos votados e eleitos pela soberania popular. Nós, sim, somos os legítimos representantes do povo brasileiro. Somos nós que ouvimos as queixas daqueles que esperam de cada um aqui, que façam cumprir as leis brasileiras. Amigos e amigas, fora da lei o que há é a injustiça, e é isto que estamos vendo no caso do Zé Dirceu. Ficar calado é compactuar com os erros daqueles que julgam, como eu já disse, conforme os seus posicionamentos políticos.

Vida longa à Zé Dirceu!

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Liberdade para o preso político Zé Dirceu!

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