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Antonio Maués

Professor Titular da Universidade Federal do Pará (UFPA). Membro da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD)

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O Estadista e o Vagabundo

Lula e Bolsonaro (Foto: REUTERS/Mohamed Abd El Ghany | Isac Nóbrega/PR)
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Não foi preciso esperar a posse para que as diferenças entre Lula e Bolsonaro ficassem ainda mais claras. Trancado de maneira covarde no Palácio da Alvorada, esperando um golpe que não ocorreu, Bolsonaro demonstra mais uma vez que nunca se ocupou de governar o país e que utilizou o cargo somente para mobilizar seus apoiadores e acabar com a democracia. O presidente que, durante seu mandato, teve uma média inferior a 5 horas diárias de trabalho destina agora menos de 1 hora por dia aos compromissos oficiais. 

Desde sua eleição, Lula mostrou como age um estadista. Manteve reuniões com os presidentes da Câmara e do Senado, visitou o Supremo Tribunal Federal e dialogou com os principais líderes políticos do mundo. O vazio deixado pela política de destruição de Bolsonaro não tardou a ser ocupado e o novo governo já comanda a agenda do país, tendo proposto ao Congresso a emenda constitucional que garantirá o Bolsa Família. A consagração dessa diferença deu-se na COP-27. Lula teve encontros com representantes de dez países, incluindo EUA, Alemanha e China, e foi recebido com alívio, alegria e a certeza de que o Brasil voltará a ocupar seu lugar na ordem internacional. Em uma única viagem, Lula conseguiu mais recursos para a Amazônia do que Bolsonaro em todo seu mandato.

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A comparação entre vários indicadores dos dois governos também mostra a diferença entre trabalhar pelo desenvolvimento do país e vagabundear pelas redes sociais. Segundo o Observatório do Clima, o desmatamento caiu 67% no Governo Lula, enquanto a área desmatada no Governo Bolsonaro aumentou 73%. A Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional estima que, em 2022, 33 milhões de pessoas conviviam com a fome no Brasil e 32 milhões não dispunham de alimentos em quantidade suficiente. No Governo Lula, políticas como o Bolsa Família e o Programa de Aquisição de Alimentos levaram a FAO a retirar o Brasil do Mapa da Fome. Na economia, dados do IBGE mostram que o salário mínimo teve aumento real de 1% no Governo Bolsonaro e o PIB cresceu em média 0,6% ao ano, enquanto no Governo Lula houve aumento real de 54% do salário mínimo e o crescimento médio do PIB alcançou 4,1% ao ano. Além disso, Lula terminou seu governo com uma taxa de desemprego de 5,3% e o número de trabalhadores com carteira assinada era superior ao de trabalhadores informais.

Trabalho e liderança fazem a diferença em todas as áreas. Com Lula, os gastos com educação atingiram o patamar de 6% do PIB e os gastos com saúde acompanharam o crescimento do PIB. É de um estadista como ele que o Brasil precisa para viver um novo período de expansão de direitos e melhoria das condições de vida da população. 

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