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Sérgio Fontenele

Sérgio Fontenele é jornalista e comentarista político

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O jogo das fake news ainda não terminou

Nesse mega esquema de desconstrução da consciência brasileira e manipulação política, ainda milhões de reais aplicados por bancos federais como o Banco do Brasil estão, por exemplo, financiando sites de notícias falsas, investimentos ilegais e até conteúdo pornográfico

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Por tudo o que tem sido noticiado sobre fake news, a respeito das investigações realizadas no âmbito da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI), no Congresso Nacional, e do inquérito do Supremo Tribunal Federal (STF), os respectivos desdobramentos deverão desmontar a máquina de contrapropaganda bolsonarista. Desinformação e manipulação visando espalhar mentiras, calúnias, injúrias e difamações, contra os poderes constitucionais e inimigos políticos, são veiculadas em massa, para dezenas de milhões de brasileiros.

É a conclusão óbvia a que se pode chegar, diante das informações originadas do trabalho da CPMI e igualmente do inquérito do STF, cujo relator é o ministro Alexandre de Moraes, e deve incriminar uma superestrutura, algo considerado verdadeira organização criminosa, irrigada com muito dinheiro. A sociedade tem acompanhado que esses recursos têm duas origens: pública – verbas do governo federal, de gabinetes de parlamentares do Congresso, assembleias legislativas, etc. – e privada, de grandes empresários.

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Nesse mega esquema de desconstrução da consciência brasileira e manipulação política, ainda milhões de reais aplicados por bancos federais como o Banco do Brasil estão, por exemplo, financiando sites de notícias falsas, investimentos ilegais e até conteúdo pornográfico. Em apenas 38 dias, foram identificados pela CPMI dois milhões e 65 mil anúncios do governo federal, pagos pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom), em sites, aplicativos de celular e canais no YouTube.

Desinformação e manipulação

Esse recorte faz imaginar o quanto foi gasto pelo governo federal, ao longo do mandato do presidente Jair Bolsonaro, desde 1º de janeiro de 2019, com essa “política pública” de desinformação e manipulação. Se em cinco semanas a Secom pagou dois milhões e 65 mil anúncios, nos subterrâneos, esgotos da internet… Quanto terá gasto durante todo o regime bolsonarista? A reação do presidente Jair Bolsonaro veio na seguinte declaração, no dia 28 de maio deste ano: “querem tirar a mídia que tenho a meu favor”.

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Na ocasião, ele ameaçou impedir a Polícia Federal (PF) de cumprir as determinações do Supremo, caso fossem contra seus interesses. Seu descontrole, ao ameaçar o STF e “entregar” que querem tirar sua “mídia”, revelou o quanto é importante para seu projeto de poder esse megaesquema de fake news, um dos pilares de sustentação política do regime atual. A sociedade começou a saber da existência de tal organização criminosa, aliás, desde o segundo turno das eleições de 2018, através de histórica reportagem publicada na Folha.

Realizada pela jornalista Patrícia Campos Mello, a matéria “Empresários bancam campanha contra o PT pelo WhatsApp”, no dia 18 de outubro, revelou como e porque aconteciam coisas muito estranhas nas eleições que consagraram não só Bolsonaro mas muita gente que caiu de paraquedas no poder. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), cego, fez de conta que nada acontecia de podre no Reino da Dinamarca, e deixou seguir o jogo, resultando na eleição de Bolsonaro, sob forte suspeita de manipulação eleitoral. Mas o jogo ainda não terminou.

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