O jornalismo vive. Viva Patrícia!
Era de se esperar que Patrícia Campos Mello fosse ameaçada depois da sua reportagem na Folha de S. Paulo, na qual denuncia o caixa 2 de Bolsonaro, em que empresas financiam ilegalmente a mentira, a sordidez via WhatsApp contra a candidatura Haddad. Vivemos tempos sombrios quando a mentira enfumaça a mente das pessoas e quando cafajestes, canalhas, percebem que o efeito disso, para eles, é positivo
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Não conheço pessoalmente a jornalista Patrícia Campos Mello, mas sei do seu caráter. Como hoje em dia sabemos de tantos jornalistas que se curvam ao parcialismo, ao sabujismo, sabemos também quem não se vende, quem faz jornalismo sério.
Temos nas redações da grande imprensa nomes que honram a profissão, sim. Patrícia Campos Mello é uma delas. Conheço muito bem o seu pai, o grande jornalista Hélio Campos Mello, que criou a Revista Brasileiros, publicação já extinta que durou mais 10 anos, sempre remando contra a maré do jornalismo safado que vem prosperando.
Era de se esperar que Patrícia Campos Mello fosse ameaçada depois da sua reportagem na Folha de S. Paulo, na qual denuncia o caixa 2 de Bolsonaro, em que empresas financiam ilegalmente a mentira, a sordidez via WhatsApp contra a candidatura Haddad.
Vivemos tempos sombrios quando a mentira enfumaça a mente das pessoas e quando cafajestes, canalhas, percebem que o efeito disso, para eles, é positivo.
O Estadão, um dia depois da matéria da Folha de 18 de outubro, publica um editorial acusando o que chama de "lulopedismo" pela denúncia de caixa 2 contra Bolsonaro, sem sequer mencionar a reportagem.
O Estadão, que conhece a honradez de Patrícia Campos Mello, pois ela foi correspondente do jornal dos Mesquitas (é deles ainda?), prefere misturar a graxa das rotativas à lama do Rio Tietê para fazer seu jornalismo tendencioso, voltado para o que de mais sórdido surgiu na política depois da ditadura militar.
Vivas à Patrícia. A sua coragem nos estimula a continuar lutando pela justiça plena.
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