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Voney Malta

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O mercado financeiro, Lula, Alckmin e Doria, Temer, Ciro, Marina e Bolsonaro

Embora a bolsa de valores tenha apresentado ótima valorização nesta terça-feira (3), a última pesquisa Datafolha deixou o mercado financeiro em polvorosa. Os grandes especuladores, analistas de investimentos, economistas de bancos e de corretoras tentavam avaliar os resultados. As duas situações que eles não engolem é o crescimento e a liderança de Lula

24/08/2017- Pernambuco- Lula visita acampamento do MST em Xexéu, em Pernambuco. Foto: Ricardo Stuckert (Foto: Voney Malta)
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Embora a bolsa de valores tenha apresentado ótima valorização nesta terça-feira (3), a última pesquisa Datafolha deixou o mercado financeiro em polvorosa. Os grandes especuladores, analistas de investimentos, economistas de bancos e de corretoras tentavam avaliar os resultados.

As três situações que eles não engolem é o crescimento e a liderança de Lula, o segundo lugar de Jair Bolsonaro e a pontuação baixa dos dois candidatos que mais agradam aos seus projetos e objetivos: um é Geraldo Alckmin. O outro, e principal, é o prefeito de São Paulo, João Doria, ambos do PSDB.

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São esses dois políticos que mais se aproximam do que defendem e lhes é bastante lucrativo que, no caso, é privatização das empresas estatais, nenhum ou redução de programas sociais, nada de estado de bem estar social, redução da proteção ao meio ambiente, abertura total para empresas estrangeiras, entre outras ideias.

Entre a turma desse setor – que vive e pensa que no mundo só existe o mercado e para ele tudo deve estar voltado - começou a ser distribuída, inclusive para clientes, uma série de análises sobre o quadro sucessório.

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A primeira delas foi uma reportagem com o presidente do PDT, Carlos Lupi, que avalia como ponto mais positivo do Datafolha "o fato de Ciro Gomes ter o menor índice de rejeição entre os nomes apresentados".

Quanto ao desempenho de Lula, ele bota na conta da rejeição do presidente Michel Temer, a quem considera como "o maior cabo eleitoral" do ex-presidente.

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Sobre Marina Silva, Lupi parece desprezar a pontuação da ex-senadora ao afirmar que é devido as lembranças das duas últimas eleições presidenciais e afirma  que ela não deve perdurar no páreo.

A análise do presidente do PDT é semelhante para Bolsonaro, ao apostar  que o parlamentar não conseguirá se manter na segunda colocação. "Vai ter aqui e ali os votos dos mais extremistas, mas ele não aguenta uma presidencial. Aliás, lembra que o filho dele desmaiou no primeiro debate para a prefeitura do Rio? Vai que ele enfarta no debate presidencial. Já pensou?", alfinetou Lupi.

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O segundo documento a circular no mercado foi um texto sobre uma avaliação de um auxiliar direto (o nome não foi revelado) de Michel Temer sobre a pesquisa. Ele avalia cenário, o PT, voto em Lula, Bolsonaro e o debate econômico.

Sobre o cenário diz que "sem um candidato claro de sucessão do governo atual" tudo fica muito indefinido. E lembra que em 1993, nessa mesma época, "FHC era candidato apenas ao Legislativo", o que significa que há muito tempo para o quadro mudar.

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O PT, com ou sem Lula, "será elemento central na eleição, até porque haverá um debate opondo o modelo liberal atual ao assistencialismo e paternalismo dos anos Dilma e Lula". Analisa, ainda, que o voto em Lula é "em parte pelo petismo e em parte pela comparação da situação econômica. Até ano que vem, situação terá melhorado e parte desse voto pela comparação econômica pode migrar dele".

Por conta disso acredita que o debate econômico deverá ser importante, o que abre uma janela para o que chama de "solução Meirelles", sem que necessariamente seja o atual ministro da Fazenda o candidato, mas alguém com o seu perfil e que encampe essa agenda do atual governo.

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A análise também duvida da candidatura Jair Bolsonaro. Acha que ele herda a insatisfação de parte da população, tem intensidade elevada, "mas não tem narrativa própria" e ainda não transmite confiança.

Por fim, conclui que numa eleição também são fundamentais dois pontos: estrutura partidária e institucional, além da grande estrutura política, que reúne governo e partidos de coalizão.

De fato, essa avaliação não deixa de ter muitas razões. Como essas questões estão indefinidas, a entrada delas em alguma direção altera o cenário.

Portanto, aguardemos movimentações, alianças, definições políticas, jurídicas e policiais.

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