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Ana Rita Tavares

Vereadora de Salvador (PT), advogada e ativista em defesa dos direitos animais

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O novo coronavírus e a defesa dos animais

Conclamo as autoridades e a sociedade a encarar, como um dos desafios que devem ser superados com celeridade e empenho, a dura realidade vivenciada por milhares de caninos e felinos

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A pandemia do novo coronavírus impõe ao Poder Público e à coletividade a adoção de medidas enérgicas e urgentes de amparo a trabalhadores, àqueles que perderam o emprego, famílias, população em situação de vulnerabilidade socioeconômica, empresas e, inclusive, aos animais que vivem nas ruas, sob a guarda de pessoas carentes ou de organizações não governamentais.

Conclamo as autoridades e a sociedade a encarar, como um dos desafios que devem ser superados com celeridade e empenho, a dura realidade vivenciada por milhares de caninos e felinos, que, com a restrição da circulação de pessoas, das atividades comerciais e redução do poder aquisitivo da população, padecem vítimas do abandono e da fome.

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No cenário de crise econômica, sem contar com a fonte de renda habitual e com as doações que costumavam arrecadar, são muitas as pessoas que não conseguem mais alimentar os animais que estão sob a sua guarda, os não domiciliados que vivem na vizinhança ou aqueles abrigados pelas entidades não governamentais. A suspensão do funcionamento de restaurantes e estabelecimentos similares agravou ainda mais a situação, pois são locais onde caninos e felinos costumam se alimentar com sobras de comida.

Evidentemente, proteger os caninos e felinos que se encontram em situação de vulnerabilidade tem impacto direto sobre a saúde e o bem-estar da população. Privados de alimentação regular e de assistência adequada, os animais sofrem de desnutrição, o que enfraquece as defesas do organismo contra a ação de bactérias, vírus ou fungos que provocam doenças transmissíveis a outros animais ou aos seres humanos.

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Ademais, é imperativo zelar pela vida dos animais porque são seres sencientes, capazes, assim como os humanos, com diferenças de grau, de ter percepções conscientes da realidade em que estão envolvidos, de experimentar sensações de dor, angústia, solidão, alegria, e têm direito a uma vida digna e livre de sofrimento, pois são amparados pela Constituição Federal, que incumbe ao Poder Público e à coletividade o dever de protegê-los.

É preciso amparar todos impactados pela crise social, econômica e de saúde provocada pela pandemia do novo coronavírus. E os animais também estão vulneráveis. As autoridades devem agir prontamente, cumprir o seu dever legal, a fim de assegurar a oferta de ração e assistência a caninos e felinos que sofrem com a fome. À coletividade, como ativista que, há mais de vinte anos, enfrenta as dificuldades vivenciadas pelos animais, suplico por solidariedade, empatia e união. Mais do que nunca, é o momento de cada um dar um pouco de si, fortalecendo a corrente de cidadania e compaixão para livrar do sofrimento milhares de seres indefesos.

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