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Daniel Samam

Daniel Samam é Músico, Educador e Editor do Blog de Canhota. Está Coordenador do Núcleo Celso Furtado (PT-RJ), está membro do Instituto Casa Grande (ICG) e está membro do Coletivo Nacional de Cultura do Partido dos Trabalhadores (PT).

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O que fazer?

Para o colunista do 247 Daniel Samam, apesar das pesquisas eleitorais atestarem "as dificuldades do consórcio golpista de impedir o registro de Lula como candidato à presidência da República no pleito de 7 de outubro", "não podemos baixar a guarda ou cair na ilusão de que Lula concorra, e se concorrer, isto se dará em condições normais"; "O centro da nossa estratégia é a defesa do direito de Lula ser candidato", diz; mas, segundo ele, "é preciso pensar para além das eleições. Lutar para construir uma correlação de forças favorável a um questionamento arraigado desse modelo. Dessa ordem mundial. E essa é uma tarefa geracional, não apenas para uma eleição", ressalta

Ex-presidente Lula durante visita ao Museu Cais do Sertão, em Recife. Foto Ricardo Stuckert (Foto: Daniel Samam)
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A cada pesquisa divulgada aumentam as dificuldades do consórcio golpista de impedir o registro de Lula como candidato à presidência da República no pleito de 7 de outubro. No entanto, não podemos baixar a guarda ou cair na ilusão de que Lula concorra, e se concorrer, isto se dará em condições normais. O capitalismo em sua fase financista já não se preocupa nem um pouco em manter democracias liberais e burguesas. Foi esse um dos ensinamentos do golpe de 2016.

Não podemos esperar ponderação do lado de lá, mas devemos ver a tática que mais acumula do lado de cá. Vejam. Se o PT adere à ideia do "plano B", a mídia corporativa virá com tudo, dizendo que o "PT abandona Lula", gerando confusão e um sentimento devastador de traição no Povo. E pior, como consequência eleitoral, o PT pode entrar em descompasso com o eleitorado lulista e sofrer um revés sem precedentes nas urnas. Não adianta. Não haverá saída fácil.

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O centro da nossa estratégia é a defesa do direito de Lula ser candidato. Obviamente, as variações táticas dessa estratégia podem e devem ser debatidas desde que mantido o que organiza isso tudo. Devemos jogar pra ganhar. Fazer uma campanha no limite. Mas pra isso tem que ser com Lula no centro do debate. Preso ou solto.

Logo, insistir com Lula é o mais coerente. Ele continuará crescendo e podendo chegar em agosto aos 40% de intenções de voto. Sem contar com a alta capacidade de transferência desses votos. Após o registro da candidatura, precisamos criar um caldo de cultura que afronte as elites. E pra isso, não tem jeito. Só com Povo na rua. Se impugnarem sua candidatura, aí sim o acúmulo e o sentimento de injustiça e perseguição serão enormes. Lula é nossa trincheira.

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Mas na guerra há o momento de mover a trincheira. Por isso que é de fundamental importância adotar uma estratégia que vá além das eleições de outubro. Mais do que votos, temos que disputar a hegemonia sobre que tipo de Brasil o povo quer.

Por isso é preciso pensar para além das eleições. Lutar para construir uma correlação de forças favorável a um questionamento arraigado desse modelo. Dessa ordem mundial. E essa é uma tarefa geracional, não apenas para uma eleição.

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