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Gilvandro Filho

Jornalista e compositor/letrista, tendo passado por veículos como Jornal do Commercio, O Globo e Jornal do Brasil, pela revista Veja e pela TV Globo, onde foi comentarista político. Ganhou três Prêmios Esso. Possui dois livros publicados: Bodas de Frevo e “Onde Está meu filho?”

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O que teme Flávio Bolsonaro para querer travar o processo contra ele e Queiroz?

"Quem deve teme. Ao que tudo indica, é o ocorre com o filho mais velho do presidente do Brasil que, a todo instante, vem forçando a barra para que a Justiça interrompa o processo em que ele se meteu por conta de suas ligações com o ex-assessor, pagador-mor, amigo de fé, irmão e camarada Fabrício Queiroz", alerta Gilvandro Filho, membro do Jornalistas Pela Democracia

O que teme Flávio Bolsonaro para querer travar o processo contra ele e Queiroz? (Foto: Jefferson Rudy)
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Quem deve teme. Ao que tudo indica, é o ocorre com o filho mais velho do presidente do Brasil que, a todo instante, vem forçando a barra para que a Justiça interrompa o processo em que ele se meteu por conta de suas ligações com o ex-assessor, pagador-mor, amigo de fé, irmão e camarada Fabrício Queiroz.

Mais uma vez, a Justiça nega o pedido. Agora, quem não foi na onda do senador Flávio Bolsonaro foi o desembargador Antônio Amado, da 3ª Câmara Criminal do Rio de Janeiro. Estão mantidas, portanto, as quebras de sigilo bancário e fiscal de 86 “cidadãos de bem” de nove empresas envolvidas em maracutaias descobertas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras - Coaf ao investigar os gabinetes dos deputados da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro, trupe da qual Flávio Bolsonaro fazia parte.

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A conversa da defesa do senador do PSL vai na mesma linha traçada pelos advogados de Fabrício Queiroz: alegam falhas técnicas, ou irregularidades, nas decisões do juiz Flávio Itabaiana, de primeira instância, do RJ, que pediu a quebra dos sigilos.  Em bom português, está tudo em casa.

O Ministério Público do Rio de Janeiro aponta indícios fundados de peculato, lavagem de dinheiro e formação de quadrilha, ou organização criminosa. Tudo isso no próprio gabinete do então deputado e hoje senador Flávio Bolsonaro, entre 2007 e 2018, quando Queiroz era o poderoso chefe de gabinete do parlamentar.

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O perigo é que, um dia, algum juiz caia nessa armadilha tramada pelos Bolsonaro para sequestrar a democracia e mantê-la em cárcere privado. Em uma das vezes que tentou travar o processo, Flávio Bolsonaro experimentou 15 dias de folga graças ao ministro Luiz Fux, que interrompeu a apuração.

Com uma decisão do ministro Marco Aurélio Mello, o caso chegou a ser encerrado; para ser reaberto em seguida, após o Coaf apontar movimentação atípica de R$ 1,2 milhão na conta bancária de Fabrício Queiroz, entre janeiro de 2016 e janeiro de 2017. Foi quando ficou claro, também, o esquema envolvendo funcionários e Queiróz que era beneficiário de depósitos e saques, movimento que sempre acontecia em data próxima ao pagamento dos servidores da Alerj.

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A tentativa de travar as investigações contra ele e o amigo Queiroz tem sido um raro momento em que o senador Bolsonaro aparece na mídia, nos últimos dias. O primogênito de Jair Messias “mergulhou” após a divulgação dos indícios contra ele levantados pelo MPRJ.

Em tempos normais, a família Bolsonaro tem sido pauta fácil por motivos não propriamente airosos. A mais recente aparição envolve um tio da primeira-dama Michelle Bolsonaro, preso em Brasília por grilagem de terras. Pesam sobre o sargento João Batista Firmo Ferreira, irmão da mãe de Michelle, acusações de integrar milícia envolvida em loteamentos irregulares, extorsão e homicídio, no município de Ceilândia.

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