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Dom Orvandil

Bispo Primaz da Igreja Católica Anglicana, Editor e apresentador do Site e do Canal Cartas Proféticas

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O “santo” Bolsonaro: de batizado no Rio Jordão a estuprador

o falso cristão que usou o batismo no Rio Jordão como espetáculo comandado pelo pastor "estrupo" Everaldo não prega somente o desrespeito às mulheres, mas integra um bando de estupradores dos direitos humanos e sociais dos/as trabalhadores/as e dos/as pobres

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Amigo pampeano Luis Eber Anjos Rodrigues, Bagé, RS

Certamente já acessaste este blog e o canal e tomaste conhecimento de que o deputado de extrema direita, o "seo" Jair Messias Bolsonaro foi batizado no Rio Jordão e se tornou membro da Igreja Assembleia de Deus do pastor "estrupo" (ele não sabe dizer estupro) Everaldo do Rio de Janeiro.

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Esse dito pastor é presidente nacional do tal Partido Social Cristão (PSC), o mesmo de Bolsonaro e também do pastor chapinha e homofóbico fundamentalista Marco Feliciano, amigo do interino golpista Michel Temer, que recebeu orações do gritão e ricaço Silas Malafaia, reconhecido conservador e pregador do ódio contra homossexuais e socialistas.

Essa turma se mistura e todos bebem da mesma fonte desumana e hostil à essência social da espécie humana.

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A prova está em ações de mútuo favorecimento. Quando do espetáculo ridículo dos delinquentes da Câmara dos Deputados que votaram no golpe no inesquecível dia 17 de abril para favorecer os instintos de vingança e de ódio do decadente negociante de porão, o "seo" Eduardo Cunha, e de gana de poder do traidor e recalcado contra os trabalhadores, o homem das sombras bolorentas, o "seo" Temer, Jair Messias Bolsonaro justificou seu voto contra a democracia homenageando um torturador e assassino.

Pois bem, o "seo" Bolsonaro, cuja religiosidade e cristianismo não tem nada a ver com os melhores e mais sérios assembleianos entre os quais tenho amigos e amigas sérios/as, mesmo que ele mergulhe, se banhe e até se afogue no Rio Jordão, ofendeu profundamente todas mulheres brasileiras ao agredir a combativa deputada gaúcha, Maria do Rosário.

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Da tribuna da Câmara dos Deputados, no dia 9 de dezembro de 2014, o indigitado faiscou ódio ao discursar dizendo que não a estupraria porque ela não merecia por ser muito feia. Para não deixar dúvidas das ideias estúpidas que habitam a mente putrefata do pentecostal batizado no Rio Jordão pelo pastor "estrupo" Everaldo, Bolsonaro repetiu a mesma barbaridade em entrevista ao jornal Zero Hora de Porto Alegre no dia 15.

Com razão a deputada Maria do Rosário o denunciou ao Supremo Tribunal Federal por crime de incitação ao estupro e por difamção.

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O ministro Luiz Fux, relator do processo, justificou que o discurso e a entrevista de Bolsonaro tiveram o poder de incentivar outros homens a estuprar as mulheres.

Para Fux o termo "merece" empregado pelo violento deputado dá ao estupro uma espécie de premiação, um "favor ou uma benesse".

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"Cuida-se de expressão que não apenas menospreza a dignidade da mulher, como atribui às vítimas o merecimento dos sofrimentos. Percebe-se na postura externada pelo acusado desprezo quanto às graves consequências para a construção da subjetividade feminina, decorrente do estupro e aos desdobramentos dramáticos desta profunda violência", afirmou o ministro do STF.

A cobertura constitucional do direito e da liberdade parlamentar não deve dar respaldo a que o deputado incite ao crime e à violência contra as mulheres.

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"Essa repercussão significa também que a incitação há de colher resultados e ressonância pela opinião pública. Se essa opinião pública [do deputado] é exteriorizada pela internet ou através de jornais, significa dizer que o seu resultado foi alcançado, na medida em que várias manifestações públicas, principalmente na rede mundial de computadores, ecoaram essa afirmação", declarou Luis Fux.

Contextualizando ainda mais o ministro Luis Roberto Barroso iluminou o julgamento afirmando: "Ninguém deve achar que a incivilidade, a grosseria e a depreciação do outro são formas naturais de viver a vida. O instituto da imunidade parlamentar é muitíssimo importante. Porém, não acho que ninguém possa se escudar na imunidade material parlamentar para chamar alguém de 'negro safado', para chamar alguém de 'gay pervertido'.

A deputada Maria do Rosário comemorou a condenação do desbocado e desrespeitoso Boslsonaro e eu me somo às suas palavras: "A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de abrir duas ações penais contra o parlamentar que cometeu injúria e fez apologia ao crime hediondo do estupro, dirigindo-se a mim, é uma vitória contra a impunidade que compartilho com todas as mulheres, sobretudo às vítimas da violência", escreveu ela no Facebook.

Escreveu mais: "em um país em que a cada onze minutos é cometido um estupro, e em que nos deparamos cotidianamente com crimes atrozes contra a dignidade sexual, é fundamental combater a cultura do estupro e, para tal, a decisão de hoje é um passo extremamente importante nesta caminhada".

Concluo com três observações sobre nosso triste momento conjuntural, que fazem das atitudes do defensor do estupro, da homofobia, do fundamentalismo e do desrespeito, uma marca que se desdobra em várias ações de muitos personagens: 1. A apologia do estupro não é isolada neste crime de Bolsonaro; 2. Esta barbárie participa de todo um contexto violento com outros personagens cruéis à vida humana em meio ao movimento do golpe de Estado contra a democracia; 3. O tipo de cristianismo do acusado de crime contra as mulheres pelo STF tem que ser denunciado como incoerência de teocratas facínoras que buscam ocupar o Estado para perpetrar sua hipocrisia violenta contra as mulheres, os homossexuais, os negros e os pobres.

Bolsonaro é um dos que praticam esse elenco de violências através do golpe mafioso que experimentamos contra o Brasil. Ele é frequentador do mesmo ambiente dos homens de terno preto, de ideias velhas e rabugentas que tomaram conta do Palácio do Planalto.

Por coincidência veio à tona nessa terça-feira que o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP) avaliou atuação do interino golpista Michel Temer na Constituinte de 1988 e lhe deu a nota 2,25 (lê mais).

A vergonhosa baixa avaliação deveu-se aos esforços do traidor contra os trabalhadores.

Na Assembleia Constituinte Temer votou contra a estabilidade do trabalhador e a jornada de 40 horas. Absteve-se quanto ao tabelamento dos juros, mas votou contra a reforma agrária e contra o monopólio na distribuição de petróleo.

Como se vê o falso cristão que usou o batismo no Rio Jordão como espetáculo comandado pelo pastor "estrupo" Everaldo não prega somente o desrespeito às mulheres, mas integra um bando de estupradores dos direitos humanos e sociais dos/as trabalhadores/as e dos/as pobres. Todos comandados pelo traidor e estuprador mor da democracia, Michel Temer.

A única saída para esse clima de barbárie é "fora Temer" e avanço democrático com soberanias nacional e popular!

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