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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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O tiro de Flávio Bolsonaro saiu pela culatra

"Se o senador eleito Flávio Bolsonaro imaginava que pedir proteção ao STF o ajudaria a sair da enrascada do caso Queiróz, o tiro saiu pela culatra", diz o colunista Alex Solnik. "Aconteceu o contrário. Apesar de seu pedido ter sido atendido pelo ministro de plantão, Luiz Fux, o filho do presidente apontou o dedo para si próprio, declarando-se investigado e trouxe o episódio – para não dizer escândalo – da esfera estadual para a esfera federal"

O tiro de Flávio Bolsonaro saiu pela culatra (Foto: Wilson Dias/Agência Brasil)
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Se o senador eleito Flávio Bolsonaro imaginava que pedir proteção ao STF o ajudaria a sair da enrascada do caso Queiróz, o tiro saiu pela culatra.

Aconteceu o contrário. Apesar de seu pedido ter sido atendido pelo ministro de plantão, Luiz Fux, o filho do presidente apontou o dedo para si próprio, declarando-se investigado e trouxe o episódio – para não dizer escândalo – da esfera estadual para a esfera federal.

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Mais próximo, portanto, do gabinete do seu pai, cuja mulher recebeu cheque de $24 mil reais de Queiróz.

Chegando à esfera federal, o caso terá de ser analisado pela chefe do PGR, Raquel Dodge, que deverá pedir novas investigações, como informa a repórter Andréia Sadi em seu blog, inclusive a respeito do presidente, porque presidente não pode ser condenado por atos anteriores ao seu mandato, mas pode ser investigado.

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E convenhamos que começar sob investigação da PGR não é exatamente o que se esperava de um governo cuja promessa principal era dar fim à corrupção da era petista.

Segundo o jornalista Igor Gielow, no UOL, os militares estão apreensivos com a possível formação do mar de lama em torno da família Bolsonaro. Apostaram na honestidade do ex-capitão e agora  percebem que há risco de comprometerem suas reputações. E a reputação da instituição que representam.

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O outro erro que Flávio cometeu foi recorrer ao foro privilegiado, instituto que sempre foi bombardeado por ele, por seu pai e por Sérgio Moro, para quem seria um biombo para quem deve e procura impunidade.

Também provocou inúmeras discussões nas redes sociais até mesmo entre seus apoiadores, que mais o atacam que defendem.

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Foi, enfim, uma operação que jogou ainda mais holofotes sobre o caso.  

Filhos, melhor não tê-los.

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