Ocaso de Janot e a alegria da camarilha golpista
"Nos derradeiros momentos de seu reinado construído para holofotes, o procurador-geral da república, já antevendo seus dias de insignificância e ocaso, resolveu lançar cocô no ventilador. Com excrementos para todos os lados, acha que sairá bem da trama pífia e fétida que ajudou a montar. Seu método: destruir a todos, como se fosse um exterminador do presente e do futuro. Na verdade, é um bufão, que não consegue controlar sequer a casta jurídica sob sua (ir)responsabilidade, como bem escreveu Eugênio Aragão", escreve o cientista político Robson Sávio; "Seu nome, daqui a pouco tempo, entrará no panteão dos sabotadores da Nação", diz ele; para o colunista, "quem deve estar rindo à toa é Temer e sua camarilha"
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As brigas públicas envolvendo Janot e Gilmar demonstram cabalmente a podridão de um sistema judiciário que se deixou levar por arroubos de bufões nos últimos anos. Nem mais as aparências, para inglês ver, se preservam entre os membros da cúpula das instituições jurídicas.
Mais uma vez, quando fica claro que o país é comandado por uma ORCRIM, nos dizeres de quem conhece o submundo da corrupção - cujo motor é o dinheiro -, entra em cena alguém dessa casta jurídica para desviar o foco, atiçar os discursos de ódio e lançar a todos, indistintamente, no submundo da podridão.
Justo agora que tudo indicava a possibilidade de desmantelamento da Orcrim, começam a aparecer as denúncias seletivas.
Nos derradeiros momentos de seu reinado construído para holofotes, o procurador-geral da república, já antevendo seus dias de insignificância e ocaso, resolveu lançar cocô no ventilador. Com excrementos para todos os lados, acha que sairá bem da trama pífia e fétida que ajudou a montar.
Seu método: destruir a todos, como se fosse um exterminador do presente e do futuro. Na verdade, é um bufão, que não consegue controlar sequer a casta jurídica sob sua (ir)responsabilidade, como bem escreveu Eugênio Aragão.
Essa prática nefasta, utilizada em doses cavalares para o gozo da mídia e dos moralistas em moral, destruiu todas as instituições republicanas, historicamente frágeis e pouco democráticas.
Todos sabem que Janot foi peça fundamental no complô golpista. Ele e sua turminha antirrepublicana (os pseudo-salvadores da pátria) conseguiram enterrar o pouquinho de democracia que existia nessa república das bananeiras utilizando de expedientes dignos dos piores e mais perversos torturadores.
Produziram peças que são verdadeiras orgias jurídicas. Aprofundaram ainda mais um sistema de justiça cuja aplicação da lei é dirigida somente para os pobres e os inimigos dos donos do poder ou de togados de plantão.
Ajudou a reforçar a atuação não isonômica de uma justiça inquisitorial, serviçal da casa grande.
Seu nome, daqui a pouco tempo, entrará no panteão dos sabotadores da Nação, assim como alguns semideuses supremos e a camarilha golpista tucano-peemedebista, com seus sócios daqui e lá do norte.
Quem deve estar rindo à toa é Temer e sua camarilha. Totalmente desmoralizado, Janot e suas denúncias serão sepultados e todos os corruptos ficarão felizes para sempre, como num conto de fadas tropical.
Porém, a destruição das instituições republicanas já leva o país à beira de um caos sem dimensões...
Quem pagará por esse estrago?
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