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Leo de Brito

Deputado federal pelo PT/AC

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Olimpíada resgata o Brasil que escolhemos

A vitória de Rafaela - e de outros(as) atletas brasileiros(as) que com certeza subirão ao pódio até o final do certame - reforça diante do mundo o potencial e a garra de uma população que vem sendo mundialmente desmoralizada pela conduta de uma minoria política oportunista

08 de Agosto de 2016 - Rio 2016 -Judô- Rafaela Silva Campeão Olímpica Rio 2016 .Foto: Roberto Castro/ Brasil2016 (Foto: Leo de Brito)
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Na tarde da última segunda-feira (8), a judoca brasileira Rafaela Silva, 24 anos, conquistou o primeiro ouro para o Brasil nos Jogos Olímpicos de 2016. Rafaela nasceu na Cidade de Deus, favela com um dos piores índices sociais do Rio de Janeiro, a apenas oito quilômetros do parque Olímpico e do elegante bairro da Tijuca.

A vitória de Rafaela - e de outros(as) atletas brasileiros(as) que com certeza subirão ao pódio até o final do certame - reforça diante do mundo o potencial e a garra de uma população que vem sendo mundialmente desmoralizada pela conduta de uma minoria política oportunista.

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O Rio já havia sido o centro das atenções globais na abertura dos Jogos, dia 5. A imprensa internacional, que desde o afastamento da presidenta Dilma Rousseff economiza críticas positivas ao País, definiu como "vibrante" e "criativo" o espetáculo de abertura do evento, e aplaudiu a presença no eixo temático de valores como diversidade, tolerância, inclusão e desafio ambiental.

Investir nas pessoas, e não no mercado, é o segredo do sucesso dessa Olimpíada. Exemplo disso é Rafaela, que recebeu, com outros(as) quase 900 esportistas, o auxílio do Programa Bolsa Atleta, instituído em março de 2011 pelo Governo Federal.

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Esse investimento, vale lembrar, vem de longe. Tudo começou exatamente no dia 2 de outubro de 2009, em Copenhague, quando o então presidente Lula fez uma defesa veemente junto ao Comitê Olímpico Internacional (COI) e venceu as fortes concorrentes Tóquio, Chicago e Madri na disputa pela sede dos Jogos Olímpicos em 2016.

Sem o esforço de Lula e de Dilma, não teríamos a Olimpíada no Brasil – uma conquista que não é só brasileira, mas de toda a América Latina. "Essa candidatura não é só nossa. É também de um continente com quase 400 milhões de homens e mulheres e cerca de 180 milhões de jovens. Um continente que nunca sediou os Jogos Olímpicos. Está na hora de corrigir esse desequilíbrio", disse Lula, na defesa que trouxe para o Rio de Janeiro os Jogos de 2016.

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Nem Lula, nem Dilma, estavam no Maracanã para assistir à cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos. Um fato triste para o País, mas que não poderá esconder o grande mérito de ambos, como governantes, e de uma população determinada e perseverante para a realização desta grande festa.

Já o Brasil de 2016, como lembra a escritora e jornalista Eliane Brum, "chega à Olimpíada sem cara". Um Brasil sem presidente, e sim um interino que por medo de ser chamado de golpista não o deixa ser anunciado e mesmo assim leva uma sonora vaia.

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