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César Fonseca

Repórter de política e economia, editor do site Independência Sul Americana

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Olimpíada revela EUA mentalmente doente

Simone Biles (Foto: REUTERS/Dylan Martines)
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Simone Bile dá lição de humanidade e humildade ao império americano que está em decadência moral.

Disse que não iria disputar porque não estava em condições mentais perfeitas. 

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Negou-se a sucumbir às pressões que exigem das pessoas o impossível, como se não fossem humanas.

Rechaçou a lógica afirmativa prepotente segundo a qual não há limites para a vontade de poder, digna da posição imperial que se nega a aceitar vulnerabilidades, como se isso representasse algo condenável.

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A perfeição a qualquer custo, debaixo de pressão psicológica vinda de uma conjuntura construída para se afirmar custe o que custar, mesmo sob sacrifício humano, como se tal conjuntura fosse sobre-humana, foi desdenhada por uma atleta que resistiu ser transformada em robô.

SEM MEDO DA PRESSÃO IMPERIAL

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Nessa afirmação de personalidade, que se rende aos seus limites, respeitando-os, Simone Bile se expõe, com coragem, como demasiadamente humana, resistente à falsa moralidade à que está socialmente submetida por uma estrutura de ferro imperialista que nega a humanidade.

Nos últimos quase 80 anos do pós guerra, o mundo, escravo do capital americano, foi, paulatinamente, rendendo-se a essa falsidade moral de que os Estados Unidos são a perfeição a ser alcançada, porque se INSENSIBILIZARAM ara a preparação das armas a fim de conhecer sua força, submetendo o mundo a ela.

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Tal status psicológico levou a sociedade americana a se considerar invulnerável aos desafios físico e espiritual como raça pretensamente pura, superior às outras espalhadas pelo planeta terra.

DESRESPEITO AO OUTRO

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Ele, em sua imensa pretensão avassaladora, impõe-se como diferente na classificação do gênero humano para se auto-qualificar-se em seu aspecto exterior e não interior, comum a todos.

Supõe-se, de forma enganosa, não ser possível ao outro, que é o ser outro em si mesmo, a igualdade integral entre os seres, conferida pelo sagrado direito ao livre arbítrio individual e coletivo.

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Simone Bile, para além de todas as convenções, que caracteriza a arrogância e a prepotência americana, desenvolvida em seus aspectos exteriores, dados pelo direito da força no lugar da força do direito, insistiu, contra tudo e contra todos, no seu direito inalienável de exercitar seu livre arbítrio.

FRAGILIDADE E FORÇA

A postura dela, aliás, contrasta-se com a da arrogância impositiva imperialista dos Estados Unidos abalada em seus alicerces fundamentais, na comunidade internacional.

A simples e poderosa afirmação do direito individual de uma atleta negra de contestar toda a carga psicológica que recai sobre ela e toda a sociedade, para tentar convencê-la a assumir falsa invulnerabilidade, desmancha em sua natural humanidade reconhecidamente falível.

A consciência dessa vulnerabilidade exposta pela atleta coloca em questão a necessidade de uma revisão psicológica geral de toda a sociedade no sentido de reverter, de alto abaixo, seus falsos valores.

Faz-se necessário e urgente afirmar-se a verdadeira sabedoria humana, que não está no orgulho, no egoísmo, na vaidade, no amor próprio exacerbado, no individualismo como algo supremo, mas, tão somente, na simplicidade de se reconhecer suas fragilidades intrínsecas.

DESMORALIZAÇÃO DO IMPÉRIO 

Há maior fragilidade explícita do que a afirmação do direito da força no lugar da força do direito, como tem demonstrado, nesses dias, o presidente Joe Biden, na tentativa de intimidar os povos a se submeterem ao poderio americano?

Tio Sam não é mais aquela Brastemp do pós guerra que estabeleceu o predomínio a partir de bombas atômicas jogadas sobre populações de Hiroshima e Nagasaki, de invasões bárbaras no Vietnan, América Latina, Oriente Médio, África etc.

“Tudo muda, só não muda a lei do movimento segundo a qual tudo muda.”(Hegel)

A prepotência absurda não reclama justificativa lógica para ser exposta, cruamente, como ensaio de verdade falsamente incontrastável. 

Basta narrativa construída nos corredores do Pentágono para justificar guerras, massacres, assaltos, manobras, lawfare, manipulações de toda natureza etc.

Eis a lei do cão, que impõe bloqueio comercial aos cubanos há mais de seis décadas.

COMANDANTE SEM FORÇA

Biden, que age como aquele que precisa, urgentemente, de tratamento psicológico, deveria ou não ter a humildade de Simone Bile, de reconhecer sua vulnerabilidade mental?

Está ou não mentalmente abalado quando se dispõe, como coubói de faroeste de terceira categoria, a trocar tiros com o líder russo, Wladimir Putin, ao acusa-lo de estar espionando sistema eleitoral americano, sem dispor de provas para tal acusação?

É ou não sintoma claro de doença mental que ataca a América?

As ameaças entram nas considerações que podem ser vistas como destemperadas do ponto de vista psicanalítico.

Nesse sentido, Freud teria ou não razão quando afirma que as palavras servem para esconder o pensamento, saudoso de uma era de ouro que deixou de ser verdade?

No plano militar, a América não pode mais com a Rússia e, no plano comercial, ajoelha frente aos chineses. 

A FORÇA DOS FATOS

Os fatos mostram o óbvio: o desejo de se impor não pode mais ser satisfeito, de forma inquestionável, pelo império, embora disponha, ainda, de muita força.

A relativização de tudo se impõe como fator predominante nas relações mundiais, como imperativo categórico.

Por causa disso, evidencia o que já não escapa a ninguém: a insanidade imperialista de uma aristocracia guerreira que o senso comum americano – e mundial – nega capaz de ser exemplo para a humanidade.

Os Estados Unidos não mais podem tudo, como desejariam.

Sua vulnerabilidade é o reflexo de uma América mentalmente desequilibrada que afeta a todos, principalmente, os próprios americanos.

Nessa olimpíada de Tokio, ela está exposta no desabafo de Simone, ao mesmo tempo em que se apresenta no ridículo de Biden de ameaçar sacar seu revolver para dar tiro nos líderes mundiais que contrariarem Washington.

O império, doente, se torna risível com o rei que está nu em cima do palco.

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