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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Operação Guaidó tem as digitais da CIA

"Há indisfarçáveis sinais do DNA da CIA em tudo o que está acontecendo na Venezuela. Nos últimos 70 anos, a agência de espionagem participou de 25 golpes de estado em países como Síria, Irã, Polônia, Tibete, Guatemala, Chile, Cuba, Congo, Brasil e muitos outros", diz Alex Solnik, do Jornalistas pela Democracia; "A CIA usa e abusa de provocações, como a oferta de 'ajuda humanitária', suborno de oposicionistas e manipulação de informações, em conluio com agências de notícias internacionais"; continua; "A CIA não tem limites, afirma ele, acrescentando que "sacrificar vidas humanas é algo que faz parte do seu jogo"

Operação Guaidó tem as digitais da CIA
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Por Alex Soolnik, do Jornalistas pela Democracia

Há indisfarçáveis sinais do DNA da CIA em tudo o que está acontecendo na Venezuela. Nos últimos 70 anos, a agência de espionagem participou de 25 golpes de estado em países como Síria, Irã, Polônia, Tibete, Guatemala, Chile, Cuba, Congo, Brasil e muitos outros. Tudo documentado. Aonde se antevê alguma possibilidade de influência esquerdista num governo ou um candidato de esquerda vence eleições presidenciais, a CIA dá as caras.

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Sua última participação conhecida foi no golpe contra Hugo Chávez, em 2002. Na ocasião, valeu-se de um fantoche chamado Pedro Carmona. Não deu certo. Em dois dias, Chávez reassumiu o posto.

Tudo indica que, desde então, a CIA não abandonou o plano de derrotar o bolivarianismo, uma versão latino-americana do comunismo que não confiscou propriedades privadas. O Carmona da vez é Juan Guaidó.

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O plano de criar uma presidência da República paralela não saiu da sua cabeça, mas da cabeça de quem o plantou. A orquestração tem por objetivo acirrar a divisão do país e criar um clima propício a uma guerra civil. No Afeganistão, a partir de 1978, a agência treinou um exército de 100 mil rebeldes para combaterem a invasão soviética.

A CIA usa e abusa de provocações, como a oferta de “ajuda humanitária”, suborno de oposicionistas e manipulação de informações, em conluio com agências de notícias internacionais.

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A queima dos caminhões “humanitários” na fronteira com a Colômbia está sendo colocada pelas agências internacionais na conta de Maduro. Foi o que disseram Guaidó, o presidente da Colômbia (Ivan Duque) e o secretário de estado Mike Pompeo, ex-diretor da CIA.

Atribuir mais um ato de crueldade ao presidente Maduro cai como uma luva para denegri-lo ainda mais. E aumentar a sua pecha de ditador. Não há provas, no entanto, que sustentem a acusação. A CNN informou não haver informações seguras a respeito de quem os queimou.

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A CIA não tem limites. Na Nicarágua, onde atuou entre 1981 e 1990 colocou minas em portos e afundou navios na tentativa de derrubar o governo sandinista. Sacrificar vidas humanas é algo que faz parte do seu jogo. 

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