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Alex Solnik

Alex Solnik, jornalista, é autor de "O dia em que conheci Brilhante Ustra" (Geração Editorial)

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Pacheco interrompe CPI e tira Pazuello das cordas

"Claro que depois da ordem do dia a CPI vai continuar, mas interrupções como essa provocam atrasos, fazendo com que se arraste noite e até madrugada adentro, quando todos os gatos são pardos e os brasileiros irão para a cama", escreve o jornalista Alex Solnik sobre o depoimento do ex-ministro Eduardo Pazuello

Pacheco interrompe CPI e tira Pazuello das cordas (Foto: Jefferson Rudy)

Por Alex Solnik 

Justo no momento em que Pazuello estava nas cordas, quase grogue, o que ficou bem demonstrado pela reação de seu advogado, que pediu ao presidente, Omar Aziz para falar aos senadores, o que lhe foi negado – “o senhor só pode pedir para o depoente ficar em silêncio”, disse Aziz – a sessão teve que ser interrompida porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco iniciou a ordem do dia no plenário.

Está certo, desde o começo dos trabalhos Aziz alertou a todos que a CPI seria interrompida assim que Pacheco abrisse os trabalhos no plenário, mas me pareceu que a interrupção veio a calhar para dar fôlego a Pazuello, antes que fosse a nocaute.

Diferentemente de outros dias, em que a ordem do dia iniciava no fim de tarde, hoje começou logo depois das 16h00 e, além disso, não se trata de votação, mas sim de um debate burocrático de assuntos menores, como o desembaraço na alfândega brasileira de insumos para vacinas, que é muito menos importante, convenhamos, que a CPI da Covid.

Não sei, não, suspeito que foi uma interrupção providencial. Uma ajudazinha ao governo.

Claro que depois da ordem do dia a CPI vai continuar, mas interrupções como essa provocam atrasos, fazendo com que se arraste noite e até madrugada adentro, quando todos os gatos são pardos e os brasileiros irão para a cama.

Num momento em que Pazuello estava nas cordas, quase grogue, o que ficou bem demonstrado pela reação de seu advogado, que pediu ao presidente, Omar Aziz para falar aos senadores, o que lhe foi negado – “o senhor só pode pedir para o depoente ficar em silêncio”, disse Aziz – a sessão teve que ser interrompida porque o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco iniciou a ordem do dia no plenário.

Está certo, desde o começo dos trabalhos Aziz alertou a todos que a CPI seria interrompida assim que Pacheco abrisse os trabalhos no plenário, mas me pareceu que a interrupção veio a calhar para dar fôlego a Pazuello, antes que fosse a nocaute.

Diferentemente de outros dias, em que a ordem do dia iniciava no fim de tarde, hoje começou logo depois das 16h00 e, além disso, não se trata de votação, mas sim de um debate burocrático de assuntos menores, como o desembaraço na alfândega brasileira de insumos para vacinas, que é muito menos importante, convenhamos, que a CPI da Covid.

Não sei, não, suspeito que foi uma interrupção providencial. Uma ajudazinha ao governo.

Claro que depois da ordem do dia a CPI vai continuar, mas interrupções como essa provocam atrasos, fazendo com que se arraste noite e até madrugada adentro, quando todos os gatos são pardos e os brasileiros irão para a cama.

* Este é um artigo de opinião, de responsabilidade do autor, e não reflete a opinião do Brasil 247.