Pelo fim da Lava Jato
Depois das revelações feitas pelo jornalista Glenn Greenwald no The Intercept, não há outro caminho possível que a nulidade de todos os processos da Lava Jato. Trata-se também de um processo de sistemática desnacionalização da economia brasileira com a quebra de setores estratégicos e, por conseguinte, num desastre social de enormes proporções
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Depois das revelações feitas pelo jornalista Glenn Greenwald no The Intercept, não há outro caminho possível que a nulidade de TODOS os processos da Operação Lava Jato, porque não se trata apenas da confirmação da perseguição, julgamento e condenação injustas e arbitrárias contra o presidente Lula, bem como a interferência direta da força-tarefa da Lava Jato no resultado eleitoral de 2018, em conluio com a extrema-direita neofascista, capitaneada por Bolsonaro.
Trata-se também de um processo de sistemática desnacionalização da economia brasileira com a quebra de setores estratégicos, como da construção civil e o setor de óleo e gás, aprofundando o quadro da crise econômica, gerando desemprego e, por conseguinte, num desastre social de enormes proporções.
Também é preciso lembrar da criminalização da política, desarticulando o sistema partidário brasileiro, prejudicando o pacto político que sustenta a república e a democracia brasileira desde 1988. A falta de uma legislação efetiva contra o abuso de autoridade de juízes e procuradores permite absurdos como os praticados na Lava Jato.
Foi desnudado também um profundo desprezo dessa turma para com o congresso nacional, escancarando o caráter autoritário e bonapartista da “República de Curitiba”, o que também explica a sintonia fina com o governo Bolsonaro.
A cobertura repugnante das organizações Globo, braço de comunicação da Lava Jato, pode ser lida como uma ação de autoproteção, pois a “Vênus Platinada” pode aparecer nos vazamentos. Basta ver como os telejornais globais tentam desqualificar Greenwald e o Intercept o tempo todo, além de minimizar os fatos gravíssimos.
Por essas e outras defendo a nulidade total da operação Lava Jato. Não dá para tergiversar com uma operação que foi toda amparada em métodos de exceção, negando o princípio constitucional da presunção de inocência.
Daí, numa conjuntura fascistizante, o #LulaLivre representa a permanente denúncia do estado de exceção e a defesa da democracia para todas e todos. Só a partir da nulidade dos processos da Lava Jato para repactuar minimamente a democracia no Brasil.
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