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Chico Junior

Jornalista, escritor e comunicador

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Pesquisa aponta crescimento no consumo de orgânicos no Brasil. Mas preço ainda é obstáculo

A pesquisa, realizada pela Brain em todo o país, concluiu que cresceu de 15% (2017) para 19% (2019) o consumo, “nos últimos 30 dias”, de orgânicos. O preço dos produtos, porém, continua a ser um impeditivo para um crescimento maior: 65% dos entrevistados apontaram o preço como o principal motivo pelo qual não consomem orgânicos em maior quantidade

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O consumo de alimentos orgânicos no Brasil aumentou 4% nos últimos dois anos, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (4) pela Organis, entidade setorial que reúne empresas, produtores e fornecedores brasileiros, “engajados na causa dos orgânicos e que trabalham para o desenvolvimento contínuo do setor”.

A pesquisa, realizada pela Brain em todo o país, concluiu que cresceu de 15% (2017) para 19% (2019) o consumo, “nos últimos 30 dias”, de orgânicos. O preço dos produtos, porém, continua a ser um impeditivo para um crescimento maior: 65% dos entrevistados apontaram o preço como o principal motivo pelo qual não consomem orgânicos em maior quantidade.

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O dado interessante, porém, é que 67% estão dispostos (42%) ou muito dispostos (25%) a aumentar o consumo. Acrescente-se a isso o fato de que 88% têm interesse em busca de informações sobre como manter uma alimentação mais saudável. O principal motivo mencionado para o consumo de orgânicos foi a saúde (84%). O meio ambiente aparece em 9% das menções espontâneas.

O comprador de orgânicos, considerado na pesquisa como os que compraram nos últimos 30 dias, compra em média três vezes por semana e as feiras aparecem como o local onde esse público prefere comprar o produto (87%). Os supermercados são a preferência de 61%. Apenas 4% mencionam espontaneamente que preferem as lojas que vendem somente orgânicos. Os produtos mais comprados são frutas (25%), verduras (24%) e alface (21%).

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O ticket médio mensal de compra de alimentos perecíveis, entre os compradores de orgânicos nos últimos 30 dias, é em torno de R$ 400. Entre não consumidores orgânicos, o ticket médio mensal é de R$ 340. No caso do valor médio gasto com alimentos não perecíveis, a diferença entre ambos perfis é menor. Nos consumidores de orgânicos a média é de R$ 384,60 e entre os não consumidores de orgânicos a média é de R$ 347,40.

O reconhecimento dos produtos orgânicos se dá pela embalagem (71%). Já a aparência do produto (12%) e marca (11%) foram o segundo e terceiro motivos, respectivamente. O selo aparece em 3% das citações, mas para 90% dos entrevistados que consomem orgânico a utilização do selo é obrigatória para certificar se um produto é realmente orgânico.

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Os critérios para a escolha de produtos orgânicos são: aparência do produto (58%), preço (48%), embalagem (29%). Assim, a aparência/embalagem é critério para 87% do comprador de orgânico.

A região Sul continua sendo a que mais consome produtos orgânicos (23%), seguida pelo Nordeste (20%) e Sudeste (19%).

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Para os produtores de orgânicos, é bom saber que 88% dos compradores e 67% dos que não são compradores estão dispostos a aumentar o consumo nos próximos 6 meses.

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