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Orlando Silva

Líder do PCdoB na Câmara dos Deputados. Foi ministro do Esporte nos governos Lula e Dilma e vereador na cidade de São Paulo em 2013-2014

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Pibinho de Temer

O crescimento de 1% no PIB de 2017 comprova a incapacidade do presidente ilegítimo Michel Temer liderar a retomada do desenvolvimento econômico e social no país. Assim como seu governo, o resultado da economia é medíocre após dois anos da mais longa recessão da história

O crescimento de 1% no PIB de 2017 comprova a incapacidade do presidente ilegítimo Michel Temer liderar a retomada do desenvolvimento econômico e social no país. Assim como seu governo, o resultado da economia é medíocre após dois anos da mais longa recessão da história (Foto: Orlando Silva)
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O crescimento de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) de 2017 comprova a incapacidade do presidente ilegítimo Michel Temer liderar a retomada do desenvolvimento econômico e social no país. Assim como seu governo, o resultado da economia é medíocre após dois anos da mais longa recessão da história.

O Brasil cresceu muito pouco diante das necessidades e da capacidade econômica ociosa. O desempenho poderia ser mais robusto. A economia produziu os mesmos números de oito anos atrás - 2011. O investimento fez aniversário de quatro anos em queda, a indústria estagnou após três anos recuando e a construção civil teve o quarto ano negativo.

Mais uma vez, o país ficou na lanterna em termos de crescimento, obtendo o penúltimo lugar no ranking da variação do PIB em 33 países, conforme economistas. A situação brasileira só foi melhor do que a da Nigéria, país conflagrado pela violência onde houve alta de 0,8%. China e Romênia tiveram os melhores percentuais, tendo aumento de 6,9%.

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A evolução desequilibrada e concentrada em poucos elementos também indica o improviso da gestão Temer. O retrato do PIB do ano passado mostra o avanço excepcional na agropecuária, puxado pela safra recorde. Sem o agronegócio, a alta do PIB teria sido pífia, apenas 0,3%, diz o IBGE. Esse fator contribuiu para 70% da expansão da economia em 2017, sendo que o setor não responde nem por 5% na formação do PIB. Já o consumo teve leve alta após medidas pontuais como a liberação dos recursos bloqueados das contas do FGTS.

O ano de 2018 deve ser marcado ainda pelas dificuldades de um mercado de trabalho precarizado, após a nefasta Reforma Trabalhista (Lei 13.467/17), que aumentou o emprego informal e precário. A crise faz com que 4,3 milhões de brasileiros sequer busquem trabalho, maior desalento desde 2002, revela o IBGE. A figura jurídica do microempreendedor individual se espalha nos estados, sinalizando que brasileiros desesperados tentam dar um jeito de sobreviver.

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É alarmante que o universo de desempregados tenha totalizado 12,7 milhões de pessoas em janeiro de 2018. A população ocupada aumentou 1,8 milhão, mas a expansão foi puxada pelo crescimento do trabalho informal. As políticas equivocadas do governo inviabilizam a criação de postos com carteira assinada.

É urgente que resgatemos direitos dos trabalhadores por meio da geração de empregos formais. A redução do desemprego dinamizará o mercado interno, estratégico para o país andar mais rápido, garantindo crescimento econômico e social nos próximos anos.

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O futuro presidente ou presidenta terá o desafio de atuar em conjunto com o Legislativo, a sociedade, o setor produtivo e os trabalhadores em prol de uma agenda de retomada do desenvolvimento. Um dos grandes problemas do golpista Temer é que ele se dedica unicamente a se manter no poder.

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