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Manuel Domingos Neto

Historiador, professor, pesquisador na área das Forças Armadas. Foi deputado federal pelo Piauí

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Plano contra o terror

Manuel Domingos Neto defende que na posse em 1 de janeiro, o povo seja a segurança de Lula: "mostremos o vigor da força popular"

Bombeiros tentam controlar fogo de carro incendiado durante atos de violência em Brasília (Foto: REUTERS/Ueslei Marcelino)
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A posse de Lula deve ser alegremente festejada como um passo espetacular da cidadania na longa luta contra a truculência obscurantista. Cabe uma festa que anime o povo em sua árdua e longa caminhada. 

Falta pouco para a posse e os temores que a rondam não se esvaem. Hoje, não há democrata avisado que não tema pela vida de Lula. 

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Como sossegar quando fanáticos raivosos se dão ao terror acoitados por servidores públicos encarregadas de contê-los? 

Entre os fanáticos, haverá certamente quem queira usar os arsenais privados reunidos com o estímulo de um governo que declarou guerra aos defensores de reformas sociais.

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A discussão sobre a conveniência de Lula desfilar em carro aberto no dia da posse revela falta de garantia na contenção de terroristas da extrema direita. Mostra que os servidores encarregados de preservar a lei e ordem não são confiáveis.

Alexandre de Moraes, defensor da democracia, tenta enquadrar criminosos civis. Suas determinações seriam cumpridas se envolvessem militares da ativa e da reserva envolvidos na delinquência política? Quem algemaria generais que não se importam em manchar a farda pregando golpes? Mais que nunca as corporações armadas exibem sua autonomia aloprada. 

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Lula ainda não mostrou pretensão de exercer o comando supremo das Forças Armadas. Não mencionou suas diretrizes para a Defesa Nacional, condição fundamental para comandar. Mostra capacidade ímpar na costura de alianças eleitorais. Sabe liderar cidadãos. Não aprendeu a enquadrar fileiras. Dá sinais de contemporização com prevaricadores fardados. 

Ao orientar o futuro ministro da Defesa a dialogar com chefes militares, Lula os reconhece como atores políticos. Nosso presidente não pode se tornar refém da caserna. Ensinamento atemporal reza que se o poder político não comanda o militar, por ele será comandado.

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O que nos cabe fazer? Mostremos o vigor da força popular festejando o tempo bom que haveremos de construir!

Exorcizemos a truculência cantando, dançando, pulando de alegria pela posse de Lula! Não para inflar seu ego, mas para oferecer-lhe respaldo necessário para assumir plenamente a chefia-de-Estado. É preciso quebrar a rotina da tutela castrense que falseia a vida republicana.  

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Multidões devem ocupar praças e ruas em todos os recantos celebrando a brasilidade e a democracia. Gente multicolorida, em efusão, resgatará a bandeira do Brasil vilipendiada pelos inimigos do desenvolvimento e da justiça social. 

A festa precisa ser grande o suficiente para imobilizar tanto as corporações politizadas quanto o lobo solitário mais tresloucado. 

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(Uma festa sem foguetório, recomenda minha filha Natália: cabe amedrontar celerados, não animais domésticos.) 

A presença de delegações estrangeiras ajudará a consagrar a democracia. Que venham chefes-de-Estado do mundo todo, aliviados pela ausência do delinquente grosseirão que será afastado da presidência de um dos países mais importantes do mundo. 

Que testemunhem o valor da alma brasileira.

Os diplomatas e Janja devem caprichar nas rosas para a madame Macron, estupidamente agredida pelo capitão desqualificado. 

Festas são fundamentais. A humanidade se reconhece em festas. Festejando, comunidades se identificam e são identificadas. 

Festejo é congraçamento, confraternização, entrosamento, consagração de valores, afirmação de crenças e, sobretudo, aposta em futuro risonho. Festa é unguento infalível. Acaba com dores lancinantes. 

Poderosos sempre organizaram espetáculos para engabelar o povo. Mas, em festas, o povo teima em mostrar disposição própria. Festejos podem animar os brasileiros a isolar o terror. 

Precisamos de uma festa como nunca se viu na história deste país.

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