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PM do governo Alckmin: Sempre violenta e agora covarde

O comando da corporação não reprime nem condena como deveria esses atos de agressões covardes praticadas por seus integrantes. Ao não fazê-lo, incentiva sua repetição. O governador Geraldo Alckmin é o maior culpado por essa violência

O comando da corporação não reprime nem condena como deveria esses atos de agressões covardes praticadas por seus integrantes. Ao não fazê-lo, incentiva sua repetição. O governador Geraldo Alckmin é o maior culpado por essa violência (Foto: José Zico Prado)
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De acordo com as estatísticas da Secretaria da Segurança Pública da administração do governador Geraldo Alckmin, no período de janeiro de 2015 a abril de 2016, a Polícia Militar do Estado de São Paulo matou 1.010 pessoas, ou seja, 63 por mês, o que equivale duas pessoas por dia. Esses números, por si só, já evidenciam o quão violenta tem sido a corporação militar responsável pelo policiamento ostensivo e preservação da ordem pública no Estado de São Paulo.

Não é apenas essa matança que atesta a violência da PM no governo Geraldo Alckmin. Além dos mortos pela PM que constam das estatísticas oficiais, não podemos nos esquecer dos mortos em chacinas. Recai sobre policiais militares fortes suspeitas sobre a autoria da maioria das chacinas ocorridas na Grande São Paulo.

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Mas não é só a violência que mata que está incorporada à conduta adotada na área de segurança pública do governo tucano. O atendimento cotidiano prestado ao público é feito de forma truculenta. A impressão que se tem é que veem em cada cidadão um inimigo, talvez em razão da formação que recebem ou por conta da política segregacionista dos tucanos que alveja frequentemente; - jovens, negros e da periferia.
Essa violência da polícia do governo Alckmin, que já é por todos conhecida, agora se manifesta com outra faceta negativa, a covardia.

Os jornais mostraram recentemente fotos de policiais militares agredindo uma mulher na Avenida Paulista. A jovem médica E.F.S. participava de uma manifestação no dia 01/06/16, a favor do direito das mulheres, e durante uma confusão, questionou a PM pela prisão de um homem. Foi o suficiente para enfrentar a fúria dos policiais. Jogaram-na no chão e a subjugaram com violência. Aplicaram-lhe um golpe de estrangulamento conhecido como mata leão, arrastaram-na pela Avenida Paulista e a prenderam. A indignação pela violência empregada pelos policiais foi geral. Estaria aquela jovem mulher, desarmada, oferecendo algum risco à integridade física dos PMs? Qual a razão dos militares investirem contra a jovem com tanta fúria?

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A violência usada pelos policiais para subjugar a jovem foi, sem dúvida, um ato de covardia abominável.

Lamentavelmente não foi a primeira vez que a PM do governo Alckmin agrediu mulheres em manifestações. No dia 13/06/2013, durante manifestação no centro da Capital, uma jornalista foi atingida no rosto por uma bala de borracha, quando estava a trabalho, e só não perdeu o olho atingido por estar usando óculos. À época ela afirmou "Vi o policial mirar em mim e atirar. Tomei um tiro na cara".

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Em outra manifestação, ocorrida em 29/05/2015, perto da Universidade de São Paulo, uma jovem estudante de letras da USP também foi agredida por policiais militares. Além de levar um jato de gás de pimenta no rosto, levou uma rasteira e um soco no rosto.

No momento em que a sociedade debate o fim da cultura do estupro e da violência contra a mulher, diante do episódio do estupro coletivo cometido contra uma jovem de 16 anos, a Polícia Militar e seu comandante maior, o governador Geraldo Alckmin, parecem ignorar esse clamor nacional.

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O comando da corporação não reprime nem condena como deveria esses atos de agressões covardes praticadas por seus integrantes. Ao não fazê-lo, incentiva sua repetição. O governador Geraldo Alckmin é o maior culpado por essa violência, pois ao aceitá-la passivamente torna-se conivente com ela.

De acordo com pesquisa Datafolha de novembro/2015, 60% dos paulistanos têm medo da Polícia Militar. A pesquisa mostra que a PM desperta mais medo do que confiança na maioria dos paulistanos.

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A verdade é que os paulistas estão cansados de assistir a violência que norteia a conduta da segurança pública no Estado de São Paulo. Tanta violência gera na sociedade um sentimento de revolta crescente. Quando essa revolta aflorar, as consequências serão imprevisíveis.

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