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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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PM não!

Urge substituirmos a PM por uma polícia próxima do cidadão e comprometida com o serviço ao povo. Uma nova conceituação, uma força policial a partir da cidadania

Polícia Militar (Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil)
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Jesus foi levado para ser interrogado por Anás, sogro do Sumo Sacerdote, um usurpador extremamente poderoso; o Cristo se recusou a ser submetido a tal impostor, e não lhe respondeu as perguntas.

Anás desconsiderou os direitos do Nazareno, e este se recusou a fornecer-lhe qualquer informação.

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O soldado, ao perceber que Jesus não cedia à impostura de Anás, esbofeteia Jesus. 

Jesus censura o policial e lhe pede explicação por sua quebra da lei.

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Jesus não abre mão de seus direitos e não admite ser impedido de protestar por eles.

Pelo contrário, Jesus, que resistiu a Anás, denunciou o soldado por sua irresponsabilidade.

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Ao pedir explicação ao soldado por sua agressão, Jesus isola o soldado do comando.

O soldado é responsável por seus atos, e não pode usar a obediência como desculpa…

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Nem a obediência, nem qualquer motivo particular.

Jesus não admitiria o que, ora, é chamado de excludente de ilicitude.

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Pelo contrário! O agente do Estado tem de ter autocontrole, pois é pelo Estado que age.

O direito ao respeito e ao protesto é sagrado. A reação de Jesus ao soldado o confirma.

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O fato de termos polícia militar, para cuidar do cidadão, já denuncia o desrespeito para com o cidadão.

O militar protege o território dos inimigos do Estado.

Quando acionado para o policiamento, o militar confunde o cidadão com o inimigo do Estado.

Quando qualquer um se debruça sobre a ação policial, no Brasil, seja no combate ao crime, seja no trato com o cidadão, se depara com a inadequação cívica, o despreparo e a consequente violência exacerbada que, não poucas vezes, degenera em assassínio.

Alie-se a isso os desvios de caráter e a mancomunação com criminosos, quando não, a formação de organização criminosa.

Urge substituirmos a PM por uma polícia próxima do cidadão e comprometida com o serviço ao povo. Uma nova conceituação, uma força policial a partir da cidadania.

O Estado, ao menos em relação à segurança publica, precisa ser remodelado, o governo não pode ter autoridade sobre a vida e a morte! 

A política de segurança pública não pode ser a busca pelo criminoso ou a luta pela erradicação do crime, uma vez que é fruto de desvio de caráter.

A politica de segurança pública tem de, principalmente, buscar a proteção do cidadão e a garantia de seus direitos.

Diante da possibilidade de confronto é mil vezes preferível refrear-se diante do criminoso, do que correr o risco de ferir o cidadão.

O Estado Brasileiro tem se tornado um Estado Policial, o que é sempre prenúncio de tirania.

Só um Estado que existe para servir o cidadão, trabalha para garantir-lhe qualidade de vida!

Antes que reconstruam a Senzala, vamos tomar a Casa Grande então. 

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