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Rogério Maestri

Engenheiro e professor na UFRGS

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Por que as consequências da politização do “Partido Militar” podem nos levar a catástrofe

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Qual o problema básico da evolução da radicalização do “Partido Militar” que pode nos levar a uma catástrofe muito maior do que podemos imaginar? Talvez as pessoas não estejam antecipando os fatos que poderão ocorrer num futuro não muito distante, pois se estivesse estariam muito mais preocupadas com uma evolução perfeitamente previsíveis. Mas vamos aos fatos e as suas possíveis consequências futuras. 

A intenção do “Partido Militar” não é de conservar o atual presidente no poder, mas sim substituí-lo por um representante da alta hierarquia militar que tenha uma maior consciência estratégica e não somente tática, para isso talvez surjam candidatos a presidência da república desse mesmo “Partido” como o próprio general da reserva Santos Cruz que se coloca atualmente na oposição ao governo atual. Esse candidato com um discurso mais unificador de todo o espectro de direita levaria um governo mais consequente, afastando-se um pouco da política neoliberal atual. 

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Porém a existência de um governo militar num país como o Brasil que domina o ciclo de enriquecimento de Urânio coloca uma séria oposição de alguns dos países que possuem essa tecnologia voltada para fins militares como, por exemplo, o próprio Estados Unidos, ou seja, o Brasil com armamento nuclear blinda-se contra a interferência direta desse país, ou seja, teríamos aqui um país com ainda mais poder de ação do que a própria Coréia do Norte além de estar bem mais próximo aos USA! 

O que estamos vendo aqui é uma ação ESTRATÉGICA e não TÁTICA, coisa que um oficial com cursos de estado maior domina muito mais do que alguém que não passou em termos de formação de um tenente. 

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Em resumo, a ambiciosa pretensão do “Partido Militar” de hegemonia no subcontinente da América do Sul, que conseguiria não por imposição militar, mas por aproximação das forças armadas do subcontinente, simplesmente retiraria do domínio dos USA a sua única base sólida que esse pode contar, criando um polo de conflito e de hegemonia regional. 

Com essas considerações estratégicas podemos prever até tentativas belicosas do grande império contra a nação brasileira, que poderia ser baseada em preocupações não diretas, mas que sirvam a um único objetivo. 

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Como poderemos ver os desdobramentos desse caminho tomado pela interferência direta do “Partido Militar” na política nacional pode causar fatos desastrosos a nação brasileira, muito acima do que durante os governos do pós 64 causaram. 

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