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Enio Verri

Deputado federal pelo PT-PR

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Por um Brasil de todas e todos

O PT tem toda a autoridade e legitimidade para apresentar um programa de reconstrução deste País, que pode e deve voltar a ser de todos os brasileiros e não de apenas 20% da população

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É mais que razoável o lançamento do programa de reconstrução do Brasil, do Partido dos Trabalhadores, construído pela diversidade da classe trabalhadora, com indígenas, mulheres, negros, comunidade LGBTQI+, estudantes, intelectuais, artistas, cientistas. Motivos não faltam e o partido tem toda a legitimidade para apresentar a proposta. Desde 2016, sob um intensa e diária campanha de inoculação de ódio na população, contra a esquerda, o Brasil foi jogado à deriva, naufragando pelas mãos dos ultraliberais, que dilaceram o País e a sua população a bem do desenvolvimento de outras nações. Hoje, sabe-se que a operação Lava Jato, que perseguiu ferozmente o PT, foi conduzida pelos EUA para solapar a democracia e se apossar das reservas energéticas e empresas estratégicas. É muito triste saber que há parlamentares que se prestam esse miserável papel.

O PT tem competência comprovada para apresentar um plano de recuperação da economia, com desenvolvimento social. Depois de 503 anos, foi o único partido que implementou políticas que elevaram o País, não apenas à 6ª economia mundial, mas com desenvolvimento social porque promoveu a maior inclusão de pobres na história do Brasil. O Minha Casa Minha Vida, junto com a política de valorização do salário mínimo, que chegou a 77% acima da inflação, foram os maiores programas de transferência de riqueza aqui implantados. Em janeiro de 2015, antes de a classe dominante decidir sabotar o governo reeleito, de Dilma Rousseff, o índice de desemprego foi de 4,5% e os jornais apontavam o povo brasileiro como um dos mais felizes do mundo. As políticas de inclusão e o aumento do poder aquisitivo da classe trabalhadora a fizeram ocupar espaços secularmente reservados à classe dominante mais atrasada, bruta e violenta do mundo, a brasileira.

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Durante os governos do PT, 5,3 milhões de filhos de pobres ocuparam as universidades. Foram realizados mais de 50 mil concursos públicos, um aumento de 355% em relação ao governo do grão-duque tucano, Fernando Henrique Cardoso. Para o andar de cima, foi inadmissível encontrar o andar de baixo em espaços de lazer e de decisão política que, por mais de cinco séculos, foi ocupado exclusivamente por quem já nasceu com as condições ideais de ascensão social. Quem controla os poderes econômico e político do Brasil sofre de um atávico complexo de vira-lata. Essa condição impede a casta privilegiada de compreender o avanço civilizatório que é a transposição de um rio que levou água para mais de 12 milhões de brasileiros. A classe dominante brasileira é brejeira e almeja o carro de boi, onde os trabalhadores trabalhem por um prato de comida e uma vaga numa imunda senzala. Desconstruir um comportamento cultural leva mais tempo e é mais complexo que recuperar um atraso econômico.

E é isso que o Brasil passou a viver, desde o golpe de 2016. A condição foi agudizada pela eleição do que há de mais bruto, violento, autoritário e submisso aos interesses de outros países, o governo Bolsonaro. Temer reabriu o caminho para o subdesenvolvimento, agora ampliado pelo capitão brasileiro que bate continência para a bandeira dos EUA. Temer impôs um Teto de Gastos que impede o Brasil de investir em si mesmo, por 20 anos e fez aprovar reformas trabalhistas que desfiguraram mais de 100 artigos da Consolidação das Leis do Trabalho. Bolsonaro dá continuidade à destruição do País, desde as propostas de privatização dos recursos energéticos e das empresas estratégicas, passando pela inclinação antidemocrática do presidente, até à sua monstruosidade atitude de erotizar uma conversa com uma menina de 10 anos. Por esses e muitos outros motivos é que o PT tem toda a autoridade e legitimidade para apresentar um programa de reconstrução deste País, que pode e deve voltar a ser de todos os brasileiros e não de apenas 20% da população.

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