Prazo de validade
Cabe aos eleitos, demonstrarem que estão preparados para enfrentarem o desafio que lhe fora confiado, apesar do cenário nefasto que estamos vivendo no âmbito internacional
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“O sábio nunca diz tudo o que pensa, mas pensa sempre tudo o que diz”. (Aristóteles)
Durante o período da campanha eleitoral, quanto mais próxima a data do pleito, mais acirrada fica a disputa, onde não rara às vezes em que a predominância passa pelos ataques aos adversários e muito pouco, ou quase nada, se apresenta alguma proposta exequível.
O chefe do Poder Executivo é naturalmente mais cobrado pelo eleitor. As comparações com o governo anterior vão se tornando cada vez mais corriqueira. Ora, acontece, que quando se elege alguém, não se deve ter como objetivo fazer comparações. Na verdade, ao elegermos um candidato, devemos ter em mente que ele será diferente do seu antecessor. Caso contrário, estaremos com um olhar voltado sempre para um retrovisor.
Sabendo que dificilmente se livrará das comparações, o dirigente deve saber que a lua de mel com o eleitorado tem prazo de validade, sabendo que as cobranças se tornarão cada vez mais constante e não servirá como alento atribuir a responsabilidade do fracasso por conta da herança maldita. Afinal, se o eleitor o escolheu, certamente é por acreditar ser possível que algo novo pode acontecer.
Se assim não fosse, preferiria o estado de mesmice e não procuraria alçar voos mais altaneiros. Cabe aos eleitos, demonstrarem que estão preparados para enfrentarem o desafio que lhe fora confiado, apesar do cenário nefasto que estamos vivendo no âmbito internacional. Afinal de contas, o quadro epidêmico vem alterando os planos dos governantes, deixando-os reféns do vírus que parece não ter fim.
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