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Evilázio Gonzaga Alves

Jornalista, publicitário e especialista em marketing e comunicação digital

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Processo de recolonização quase completo

Com o acordo assinado, programas como o supersônico Gripen, os submarinos franceses de última geração (inclusive nuclear), a aquisição dos Leopards alemães, os melhores blindados do mundo, as pesquisas para o desenvolvimento de mísseis, radares e outros equipamentos vão deixando de existir

(Foto: Alan Santos - PR)
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O acordo militar assinado com uma autoridade do terceiro escalão do Pentágono, fora de Washington, não tem nada de novo. Reedita o mesmo acordo feito por Dutra, no final da década de 1940, que submeteu as forças armadas brasileiras ao controle dos EUA. Com isso, a formação de oficiais brasileiros passou a ser supervisionada pelos estadunidenses, de acordo com uma cartilha que privilegiava a geopolítica dos Estados Unidos e não os interesses do Brasil. 

No pacote, o Brasil era obrigado a comprar somente equipamentos militares "made in USA". Porém, o material bélico disponibilizado para o Brasil seria sempre composto de itens obsoletos, retirados dos depósitos de equipamentos descartados pelas forças armadas estadunidenses. 

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O general Geisel denunciou e rompeu o acordo, quando as forças armadas brasileiras tentaram comprar os mais modernos equipamentos dos EUA. Com a negativa do Pentágono, Geisel encerrou a relação danosa para o país e procurou novos fornecedores, além de estimular o surgimento de uma indústria bélica nacional. 

Foi graças à iniciativa de Geisel que o Brasil adquiriu os na época moderníssimos Mirage III, as fragatas britânicas da classe Niterói, os fuzis de assalto belgas FAL e começou a produzir a família de blindados Cascavel e Sucuri, que se transformaram em sucesso de exportação. Na mesma época, a Embraer foi turbinada e iniciou um de seus programas decisivos, a parceria com a Itália, para o desenvolvimento e produção do AMX.

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O acordo de subserviência feito por Bolsonaro com Trump encerra está era de independência militar e política do Brasil. 

Com o acordo assinado, programas como o supersônico Gripen, os submarinos franceses de última geração (inclusive nuclear), a aquisição dos Leopards alemães, os melhores blindados do mundo, as pesquisas para o desenvolvimento de mísseis, radares e outros equipamentos vão deixando de existir.

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O acordo de subalternidade confirma Bolsonaro como o presidente mais antinacionalista e antipatriótico da história do Brasil.

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