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Francisca Pereira da Rocha Seixas

Secretária de Assuntos Educacionais e Culturais da APEOESP e secretária de Saúde da CNTE

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Programas de inovação de Bolsonaro e Doria significam o fim da educação pública

Alguns programas para a área da educação do desgoverno de Jair Bolsonaro e do desgovernante de São Paulo, João Doria recebem até nomes parecidos como o Inova Educação de São Paulo e o Novo Mais Educação do desgoverno federal. Programas que de novo não têm nada. São dominados pelo velho ranço elitista de que escola é somente para os filhos dos ricos.

(Foto: Marcos Corrêa/PR)
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Alguns programas para a área da educação do desgoverno de Jair Bolsonaro e do desgovernante de São Paulo, João Doria recebem até nomes parecidos como o Inova Educação de São Paulo e o Novo Mais Educação do desgoverno federal. Programas que de novo não têm nada. São dominados pelo velho ranço elitista de que escola é somente para os filhos dos ricos.

As semelhanças, infelizmente, não param aí. No fundo tanto o Ministério da Educação (MEC) quanto a Secretaria Estadual de Educação de São Paulo fazem de tudo para privatizar o ensino em vez de investir maciçamente na educação pública.

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No domingo (14), o ministro da (des)Educação, Abraham Weintraub anunciou por redes sociais que o MEC pretende cobrar mensalidades dos cursos de pós-graduação das universidades federais. Em entrevista do jornal Valor Econômico, o secretário de Educação Superior do MEC, Arnaldo Barbosa de Lima Júnior afirmou que o objetivo é “fortalecer a autonomia financeira das universidades e dos institutos federais” e que o programa se chamará Future-se, um verdadeiro túnel para o passado.

Já o ministro disse que na quarta-feira (17) anunciará a cobrança de mensalidades. “Temos apresentado ações para educação básica, novo Fundeb, alfabetização, Enem eletrônico, etc. Dia 17 apresentaremos a reformulação das univ. federais, que continuarão públicas e os estudantes NÃO pagarão pela graduação/como hoje. Haverá mais liberdade para pesquisa e trabalho!”, tuitou.

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Na verdade, tanto os programas federais como os do estado de São Paulo visam o repasse das verbas que seriam destinadas para as escolas públicas para o setor privado. Assim mantêm seus financiadores de campanha para futuras eleições e destroem os sonhos de uma geração inteira.

Além disso, o desgoverno Bolsonaro pretende implantar 108 escolas militares até 2023. Com altos investimentos, mas destinadas preferencialmente para os filhos de militares. Numa distinção anticonstitucional. Já não basta aprovarem uma reforma da previdência sem a presença dos militares, que mantêm suas regalias, assim como o Judiciário e os políticos. Há projeto aprovado, inclusive que permite a substituição de professores por policiais. 

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Também não bastam os cortes efetuados em diversos programas de ciência e pesquisa, praticamente aniquilando a possibilidade de um pleno desenvolvimento independente da ciência brasileira, além de cortes em bolsas de estudos e em programas que beneficiam a permanência nas universidades dos estudantes de baixa renda.

Em São Paulo não é diferente. As escolas estão desaparelhadas, as salas superlotadas, os salários defasados e o desestímulo aos docentes crescente. Por isso, professores, professores e estudantes precisam estar nas ruas permanentemente denunciando o desmonte da educação pública, atraindo a sociedade para a defesa dessa importante bandeira para o país e o povo brasileiro.

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