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Luciane Pires

Publicitária (ESPM), colunista cultural do portal Ativar Sentidos, ativista pelo direito dos animais, formadora de opinião pelo Instagram @luhpires_

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Quem são os deputados inimigos dos animais

A causa animal nos deve abrir os olhos não só para os votos a prefeito, governador e presidente, mas também na importância do voto a vereadores, deputados e senadores. São eles que legislam as leis de defesa animal. A premissa é entender que partidos como MDB, PSDB, PSL, PPS, PDT, NOVO, REDE são partidos ligados ao agronegócio: bancada do boi

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O PL 31/2018 é um projeto de lei do deputado federal Feliciano Filho (PRP) que visa à proibição do embarque de carga viva nos portos de São Paulo. Nestas cargas, bovinos em pé, muitos deles fraturados e pisoteados entre fezes e contaminação, são dispostos aos milhares em navios que percorrem 20 dias ou mais, saindo do Brasil rumo a países como Egito, Iraque, Jordânia, Líbano, Turquia, numa travessia que polui o meio ambiente e inflige aos animais extrema crueldade.

Embora já tenha sido constatada a crueldade e os impactos ambientais através de laudo veterinário representado em uma liminar que determinou a suspensão da exportação de animais vivos em todo o Brasil, os ruralistas recorreram da decisão para dar continuidade à prática.

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Apesar da forte pressão de ativistas pelo direito dos animais por cinco semanas em protestos dentro da Assembleia Legislativa de São Paulo, o presidente da Alesp, Cauê Macris (PSDB), é apontado como principal agente responsável por manobras para que fosse protelada a votação, juntamente com o segundo personagem, o deputado Itamar Borges (MDB), que suspendeu a votação, adiando-a para após as eleições. Acontece que a bancada do boi fará de tudo para avançar com o agronegócio, caso ganhem as eleições. E isso inclui a vitória de Bolsonaro nas eleições para a presidência da república; portanto, aos defensores dos animais, todo cuidado é pouco.

As bancadas de deputados do PT e do PSOL estavam favoráveis à aprovação do PL 31, e, em vídeo captado pelos próprios ativistas, os deputados favoráveis à votação explicaram que se trata de um golpe de Cauê Macris (veja aqui).

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"Só existe um culpado por essas manobras: Cauê Macris. Na semana que ele saiu, colocaram a Analice e a coisa andou um pouco. Em seguida ele voltou e inviabilizou tudo! Isso que eles fizeram foi um puta de um golpe pra não votar o 31. E vocês sabem por que eles não querem votar o 31, né? Tem forças muito grandes por trás disso. Agora, mais uma vez, o responsável não é só o Itamar Borges (MDB) - também o Itamar que jogou a votação pra depois das eleições -, mas existe um responsável maior que comanda esse "navio", ele chama-se Cauê Macris. Ele poderia muito bem pautar no dia de hoje, como ele sempre faz, quando não tem acerto, passa uma semana, duas, ele pauta numa extra que é prerrogativa dele e deixa correr. Pois bem, depois das 5 semanas em que os ativistas estão lutando, era razoável que ele pegasse uma extra por dia e pautasse o PL 31. Tem que dicutir 6 horas, ele não colocou a discussão em nenhuma hora sequer. Saibam que foi premeditado, foi manobrado, foi preparado para dar esse golpe em cima do 31", disse o deputado federal do PT, Ênio Tatto.

"Nós ficaremos aqui obstruindo. Não vota nada! Enquanto não houver votação do 31, não haverá votação nenhuma. Só que o problema é que os bois estão sendo embarcados. Eles falam "deixa pra depois", como se não houvesse sofrimento. Nós estamos falando de sofrimento animal. Tem que parar o embarque pra discutir isso. O que não dá é que parar aqui (no estado de São Paulo) e não parar lá (nós demais portos do Brasil)", disse o deputado Feliciano Filho.

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Cauê Macris é hoje o maior inimigo dos animais. A arroba do boi é 25% mais cara no estado de São Paulo; isso faz com que ruralistas desloquem os animais em cruéis longos percursos saindo de estados nas extremidades para o centro-este do país - inclusive membros da própria Alesp com fazendas do agronegócio.

Tudo isso nos alerta para que a causa animal abra os olhos não só para os votos a prefeito, governador e presidente, mas também na importância do voto a vereadores, deputados e senadores. São eles que legislam as leis de defesa animal. A premissa é entender que partidos como MDB, PSDB, PSL, PPS, PDT, NOVO, REDE são partidos ligados ao agronegócio: bancada do boi.

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- Cauê Macris:

- Dono de churrascaria e frequentador de festas que envolvem crueldade animal:

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Cauê Macris é frequentador assíduo de rodeios. Fotos em diversas festas do peão comprovam a presença do político nos eventos. Cauê esteve, ao lado do pai, o deputado estadual Vanderlei Macris (PSDB), no 9º Itanhaém Rodeio Festival, realizado pela Federação de Rodeio do Estado de São Paulo.

Sua esposa, Leticia Worschech Macris, é sócia da Churrascaria União, em Limeira, no interior de São Paulo. Já o pai de Cauê, o deputado Vanderlei Macris, foi o responsável, em julho de 1999, pela Lei Nº 268/8, que regulamenta o rodeio em todo o estado de São Paulo. O comunicado sobre a lei foi feito na 44ª Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos.

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- Itamar Borges

Fonte: aqui

O deputado Itamar Borges foi investigado pela Polícia Federal por manter relações estreitas com o narcotráfico libanês. Segundo fontes publicadas no portal do Grupo Bom Dia, 4 Cantos e Diário da Região, as drogas eram camufladas em cargas de porcelanato em navios que saiam do porto de Santos com destino ao Líbano.

Fonte: Bom Dia

Jornal 4 Cantos

Diário da região

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