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Lelê Teles

Jornalista, publicitário e roteirista

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Raquel Sheherazade, a rainha dos coxinhas

Por que defender os insandecidos agressores significa para Sheherazade "defender as pessoas de bem"? Raquel deu o exemplo adotando os bandidos dela, 30 marmanjos covardes e demofóbicos

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Depois das muitas críticas vindas de todos os lados: do ministério público, das redes sociais, dos colegas de profissão e do meio político, Raquel Sheherazade, a Rainha dos Coxinhas, teve uma chance de se desculpar.

Para isso, o colega de bancada, Joseval Peixoto, levantou a bola perguntando se Raquel era a favor da violência. Ouçam o que ela disse: "absolutamente, eu defendo as pessoas de bem desse país que foram abandonadas à própria sorte, não tem polícia, não tem segurança pública..., elas estão desesperadas obviamente. Então, o que eu fiz não foi defender a atitude dos justiceiros, eu nem precisaria estar explicando isso aqui, o que eu defendi foi o direito da população de se defender, quando o Estado é omisso, quando a polícia não chega, isso tá na lei, todo cidadão tem o direito de prender um meliante em flagrado (sic) delito..."

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Vamos começar pelo final, não havia ali nenhum meliante em flagrante delito, deixemos isso claro. O rapaz não era acusado de ter cometido nenhum crime no momento em que foi agredido por socos, chutes e golpes de capacete e teve o seu pescoço preso a uma tranca de bicicleta.

Agora voltemos ao início, Sheherazade começa sua defesa dizendo que defende os cidadãos de bem, mas na verdade ela está a defender os cidadãos de bens e a incriminar um adolescente pobre e negro.

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Como os agressores ainda não foram presos, o que se sabe até agora é que foi cometido, naquela madrugada de sexta-feira, um crime violento e covarde contra um adolescente indefeso, crime perpetrado por 30 brutamontes que malhavam os músculos na praia de Copacabana.

Por que defender os insandecidos agressores significa para Sheherazade "defender as pessoas de bem"?

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Em seguida, a jornalista afirma que as tais "pessoas de bem foram abandonadas à própria sorte, não tem polícia, não tem segurança pública".

Mas com mil diabos, Sheherazade só poderia estar falando do jovem espancado e acorrentado a um poste de luz, porque ele era o abandonado, foi em seu auxílio que a polícia não apareceu, para socorrê-lo das mãos brutais de seus agressores, foi a sua total vulnerabilidade que deixou claro que não há segurança pública.

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Não nos esqueçamos que Sheherazade havia chamado o rapaz agredido de marginalzinho. Mas numa reportagem da revistaveja do Rio de Janeiro, nessa semana, fica claro que o jovem não cometia crime algum quando foi perseguido pelos mariginaizões bombados. Ele ia à praia.

O jovem tem 15 anos e vive em abrigos. Em depoimento à polícia, ele disse que o pai morreu assassinado e desde os 13 anos ele perambula pelas ruas. Como se vê, um perigo para os homens de bem.

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Na quinta-feira, o deputado federal Marcos Feliciano fez um pronuncimento defendendo Raquel, disse o nobre deputado: "Ela apenas demonstrou compreensão pela atitude de pessoas ordeiras e de bem, que apenas extravasaram um sentimento que tem tomado grande parte da sociedade, já que autoridades legislativas não se preocupam em apresentar leis que realmente intimidem quem envereda para o crime, mas ao contrário, tentar atacar quem se indigna numa odiosa inversão de valores."

Pessoas ordeiras e de bem não saem por aí espancando covardemente um garoto de 15 anos, deputado. Quem faz isso é um criminoso. Estão a defendê-los porque são pessoas de bens, digamos logo a verdade.

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Digamos logo outra verdade incontestável, não há nenhum registro de que esse infeliz garoto de 15 anos, execrado pelo coxismo e chamado de marginalzinho, tenha cometido qualquer crime naquela fatídica noite. Isso é apenas criminalização da pobreza.

Lembremos as palavras de Raquel a dizer que "o contra-ataque aos bandidos é o que chamo de legítima defesa coletiva de uma sociedade sem Estado contra um estado de violência sem limite. E, aos defensores dos Direitos Humanos, que se apiedaram do marginalzinho preso ao poste, eu lanço uma campanha: faça um favor ao Brasil, adote um bandido".

Raquel deu o exemplo adotando os bandidos dela, 30 marmanjos covardes e demofóbicos.

Por que um garoto que não cometia crime algum, a não ser ter a audácia de ir à famosa praia da Zona Sul com os amigos, recebe a alcunha de bandido pela jornalista?

O anarcoxismo aposta na barbárie, no desregramento, na violência cega e anti-social. O anarcoxismo quer estabelecer a ordem desorganizando. Para siso, o anarcoxinha, midiotizado, todos os dias toma sua dose de veneno ao ouvir os disparates de gente como César Prates, Raquel Shererazade, Lobão, Danilo Gentilli, Reinaldo Azevedo, Arnaldo Jabor, Cláudio Nunes et caterva.

Não há dúvida de que o anarcoxismo está se convertendo em uma doutrina político-midiática.

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