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Carlos Henrique Abrão

Desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo

159 artigos

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Reconstrução do Brasil

Economia está cambaleante e as isenções dadas para determinados setores são cíclicas e não funcionam, muitas empresas e indústrias fecharam, com o galopante desemprego que logo chegará ao numero de doze milhões de brasileiros, e insistem, os destruidores de sonhos, esperanças e da vida de milhões, em querer continuar, pois representam o que de melhor há para o povo e os de baixa renda

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Considerado o País do Futuro, com grande oportunidade de figurar entre as dez maiores economias globalizadas do mundo, o Brasil perdeu o rumo e deixou de caminhar em direção ao desenvolvimento, como espelha o noticiário de famoso jornal americano.

A decisão do STF, ao afastar o presidente da Câmara Federal, açodada ou demorada, nos dá bem uma noção do quanto as instituições estão fragilizadas e distantes da representatividade da sociedade civil.

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Esse total embaralhamento, no qual um cassa o outro e, depois de algum tempo, também é cassado pela Justiça, inspira a reconstrução do Brasil de forma acelerada e tudo passando inexoravelmente pela classe política.

Propusemos a extinção de todos os partidos políticos e a refundação deles, nos quais os candidatos não tenham profissionalismo, caixa dois ou sobrevivam de propina de empreiteiras e outras entidades, assim, nasceriam apenas três, no máximo, cinco representações político-partidárias, as quais se encarregariam de granjear pessoas de boa índole, com ficha limpa, sem vinculação com o passado e lavando a escória da corrupção.

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Os cidadãos poderiam se candidatar aos cargos sem qualquer interligação com partidos, livre e autonomamente, de igual para igual, desde que tivessem a idade mínima, bons antecedentes, comprovado grau de conhecimento e, se possível, diploma superior, os parlamentos deveriam sofrer uma limpeza, a começar pelo tamanho da Federação.

Os Estados membros seriam agrupados em apenas quinze e as Comunas, de mais cinco mil, reduzidas para mil, gradativa e paulatinamente, em tempo curto, administrando-se os recursos públicos e os gastos da Administração.

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Com dez Estados, não haveria corte e, muito menos, funcionários sem concurso, todos eles admitidos por meio de prova de títulos e documentos.

As Prefeituras voltariam para as funções precípuas de suas atividades e serviços públicos essenciais.

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Os impostos deveriam permanecer mais nos Municípios e Estados, evitando repasses e bloqueios por parte da União.

Extintos os partidos, refundidos os Estados e diminuído o número de Prefeituras para mil, os parlamentos estariam enxutos, o Congresso teria 250 Deputados Federais e o Senado, 50 Senadores, totalizando 300 parlamentares, ao contrário de hoje, quase o dobro.

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Mais de trinta mil cargos de Vereadores seriam automaticamente extintos com a redução de 5.500 para mil Municípios, e a União teria impostos e tributos, notadamente, o imposto de renda, de importação e exportação, lucro de empresas, os quais não feririam a tripartição e autonomia de Estados membros e Comunas.

O desenho novo desse modelo seria muito tranquilo se houvesse vontade política e um tanto de sacrifício de nossos dirigentes, que não enxergaram a grande falha na representação, a decisão do STF demonstra que não temos, nos cargos certos, pessoas corretas e isso desencadeia uma série de problemas, afetando a própria cidadania.

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Reformas tributárias e previdenciárias seguidas de um tranquilo programa social dentro da receita da União, sem despesas supérfluas, contingenciamento dos gastos dos bancos públicos, em especial do BNDES, e rigoroso controle de contas que deveria ser feito mensalmente e não apenas em períodos anuais, além do que as Justiças Eleitorais examinariam nossos políticos mediante apresentação de documentos para acompanhamento dos respectivos patrimônios, despesas com os cartões corporativos e redução drástica das mordomias.

O Brasil de hoje está estagnado, paralisado, amorfo, sem qualquer perspectiva de sair do fundo do poço, e os estrangeiros nos olham como o pior dos mundos.

A cada dia, sofremos uma nota negativa de rebaixamento e passamos a ser, ao invés de um País de risco, outro, com a possibilidade de dar calote, e, a respeito da nossa dívida pública, é um mato sem cachorro.

A negociação dela é inadiável e deve passar por uma longa conversação, a fim de que sua rolagem não identifique juros capitalizados e estratosféricos, os setores que muito ganharam no passado devem ceder no presente, a fim de que toda a sociedade se privilegie no futuro.

A nossa economia está cambaleante e as isenções dadas para determinados setores são cíclicas e não funcionam, muitas empresas e indústrias fecharam, com o galopante desemprego que logo chegará ao numero de doze milhões de brasileiros, e insistem, os destruidores de sonhos, esperanças e da vida de milhões, em querer continuar, pois representam o que de melhor há para o povo e os de baixa renda.

Exploram a ignorância e miséria alheias, a exemplo de centenas de pseudoigrejas neopentecostais, que deixam seus pastores ricos e as ovelhas, desgarradas.

As concessões de televisão precisam mudar e acabar com o feudo e a presença de quase século de desanimadores de plantão, o País precisa de um choque de gestão, qualidade, supremacia da democracia, de ética, moral e, sobretudo, de decência, as gerações estão comprometidas.

A maioria quer viver no Brasil, mas sem essa triste realidade que tanto nos assusta e nos desencanta, o tempo é agora, se perdemos o futuro, temos que reconstruir o presente para não decepcionarmos a ordem e muito menos o progresso escancarados na Bandeira brasileira.

A Nação perplexa, atônita e vivendo a pior crise de todo o século não tem alternativa, ou se lança para apoiar e ajudar ou se afoga nas diabrites dos poderes corruptos e destruidores da Nação.

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