Reforma Protestante

31 de outubro de 1517: Martinho Lutero afixava, nas portas da Catedral de Wittenberg, na Alemanha, as 95 teses que deram início à consolidação do movimento que chamamos, hoje, de Reforma Protestante.

Foi, provavelmente, o maior movimento de mudança na igreja cristã desde o Pentecostes (Nome dado ao evento da descida do Espírito Santo sobre os apóstolos, em Jerusalém, que deu forma à Igreja de Cristo, no início da era cristã).

A reforma protestante reviu a doutrina cristã da salvação, devolvendo a salvação à esfera do relacionamento pessoal com o Cristo. A instituição não mandava mais na salvação de ninguém! Foi um golpe marcante na Igreja que se entendia senhora dos seres humanos e dos Estados, abrindo o caminho para o Estado laico.

Além disso, a reforma protestante devolveu o sacerdócio para o povo. Ungido, só Jesus Cristo! Chega de mediadores! Chega de senhores de seres humanos! Entre Deus e a pessoa só Jesus Cristo!

É lamentável que, 502 anos depois, estejamos a assistir no Brasil, em Indisfarçável maioria da Igreja que deveria ser a herdeira da reforma protestante, absurdos: títulos eclesiásticos à profusão; manipulação; charlatanismo; abuso de um poder que nunca deveria ser usado, pois que, sequer é admitido pelo Livro Sagrado.

É lamentável que, apesar de enfrentar tenaz resistência interna, esta porção da Igreja tenha retomado a tirânica ideia de um Estado confessional, e que, nesse intento, tenha apoiado um governo que sinaliza autoritarismo; que lesa ao trabalhadores, aos pobres, à pátria e à humanidade.

Nós, evangélicos fiéis à reforma protestante, continuaremos a resistir até que a justiça triunfe e o malfeitor de plantão caia!

Estão tentando reconstruir a senzala… Temos de tomar a casa grande!