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Heraldo Campos

Graduado em geologia (1976) pelo Instituto de Geociências e Ciências Exatas (UNESP), mestre em Geologia Geral e de Aplicação (1987) e doutor em Ciências (1993) pela USP. Pós-doutor (2000) pela Universidad Politécnica de Cataluña - UPC e pós-doutorado (2010) pela Escola de Engenharia de São Carlos (USP)

79 artigos

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Rift

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Rift é uma palavra que quer dizer “racha, fenda, brecha”, segundo o velho dicionário das línguas inglesa e portuguesa da Enciclopédia Barsa.

No meio geológico a palavra rift, ou a aportuguesada palavra rifte, é usada para descrever determinadas paisagens no relevo que apresentam uma fenda proeminente, como se fosse um gigantesco degrau rochoso. Um pequeno abismo, digamos.

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Somos uma população que passa dos 210 milhões de pessoas, segundo estimativa do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2019. A maioria dessa população não tem nada a ver com a colocação da ditadura Bolsonaro no poder, a partir de 2019.

Mas, afinal, se somos a maioria e não temos qualquer identidade com esse governo genocida, por que não temos força para retirá-lo do comando, uma vez que se diz, aos quatro ventos, que as instituições estão funcionando?

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O que falta para o Congresso Nacional e o Tribunal Superior Eleitoral se movimentarem, se unirem, para provocar a interrupção definitiva do comando dessa gente fratricida de Brasília?  

Ficar esperando uma solução eleitoral de consertação para o ano de 2022 pode ser muito tarde e até irresponsável diante desse grave cenário nacional.

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Se faltam supostos indicadores para avaliar a interrupção desse governo no seu projeto de extermínio tentem, por exemplo, fazer uma pesquisa junto às pessoas que se aglomeram, conscientemente, em praias, em festas, em cassinos, em barcos, e em outros locais, perguntando em quem elas votaram para presidente em 2018.

Não deve ser difícil imaginar que por volta de oitenta por cento dessas pessoas (a conferir em uma pesquisa real) votaram no “Messias” e, convenhamos, não representam a maioria do povo brasileiro que querem se vacinar e, portanto, essa menor parte da população, bolsonarista, não tem o direito de nos levar ao extermínio pelo contágio do coronavírus.  

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Existe um degrau imenso, como num rift geológico, entre esse governo matador e o sentimento da maioria da população brasileira.   

Por isso, não é por acaso que a ditadura Bolsonaro prega o uso de armas para resolver o problema com seu vizinho de parede, na casa em que você mora, caso exista algum conflito de espaço. A pandemia do coronavírus, que evolui dia a dia a passos largos, está matando mais de duas mil pessoas por dia no território nacional e foi cooptada como uma aliada, num projeto fratricida bem planejado por esse governo de plantão. Em outras palavras, a política do governo militar é pior do que a própria pandemia do coronavírus.

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Exagero?

Ou conseguimos uma ruptura política já, sem muita firula, ou vamos parar na estante da história mundial como uma repetição do que aconteceu com a Alemanha nazista de Hitler, também eleito, que resultou no extermínio de milhares de pessoas.

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Existem motivos de sobra para essa ruptura.

“Depois de alguns milhares de séculos de lutas, o mal está cada vez mais bem plantado, o crime não só compensa como está institucionalizado, o masoquismo não é só combatido como é até estimulado. Temos que reconhecer que Deus envelheceu e o Demônio evoluiu.” (Millôr Fernandes, em Conversa com Glauco, 1973).

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