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Renato Rovai

Renato Rovai é editor da Revista Fórum

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Se Haddad não for candidato, Boulos sairá para ampliar espaço do PSOL em SP

Se depender de Boulos e da maior parte do PSOL de São Paulo, o apoio ao PT só vem com Haddad candidato. Ou seja, o professor será convidado a refletir acerca de sua posição. No PT, o que dirigentes têm defendido é que Haddad ao menos inicie um movimento multipartidário de debates sobre a cidade. Mesmo que não venha a ser candidato, mas apostam que isso acabaria levando-o a ser.

Os desafios de Guilherme Boulos (Foto: Ricardo Stuckert )
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Se Haddad aceitar ser candidato a prefeito de São Paulo pelo PT, Boulos será um dos primeiros a defender o apoio à sua candidatura. Se isso não vier a ocorrer, a despeito de preferir correr o Brasil para organizar a oposição ao governo Bolsonaro, ele deve aceitar a provocação do seu partido, o PSOL, e ir à luta na disputa pela prefeitura de São Paulo.

Nas avaliações que tem feito, Boulos tem apostado que 2020 será um ano de ruas contra o governo, por este motivo não gostaria de estar preso a uma disputa pela prefeitura em que teria quase nenhuma chance de vitória. Preferia neste momento estar nos lugares onde as coisas estiverem acontecendo, nas greves, nas universidades, nas lutas do campo e de moradia.

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Boulos acha que são essas ações de rua que moverão o país para outro lado e não apenas as eleições.

Mas ao mesmo tempo ele sabe que se quer organizar um projeto político para ter condições de disputar em um outro patamar as eleições de 2022, São Paulo é estratégico. Neste sentido, Boulos defende que Haddad seja o candidato de todo o campo progressista. Ele acha que se isso acontecer, há grandes chances de o petista ir ao segundo turno e até vir a ganhar a eleição. Mas se caso o PT apostar em nomes como Jilmar Tatto ou mesmo em outros de menor expressão, estrategicamente para o PSOL é hora de avançar na base de esquerda da maior capital do país para se cacifar para 22.

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O PSOL já é maior do que o PT no Rio de Janeiro e tende a se tornar maior também em BH, com Aurea Carolina. Se isso vier a acontecer e Boulos tiver mais votos que um candidato petista em São Paulo, o partido passa a ter um peso muito maior para voos futuros.

Lula não acenou para Marta à toa ontem. Talvez tenha percebido o óbvio, sem Haddad candidato a prefeito em SP o PT pode minguar na maior cidade do país. E acenando para Marta, ele pode estar sinalizando que é hora de Haddad repensar sua decisão.

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Se depender de Boulos e da maior parte do PSOL de São Paulo, o apoio ao PT só vem com Haddad candidato. Ou seja, o professor será convidado a refletir acerca de sua posição. No PT, o que dirigentes têm defendido é que Haddad ao menos inicie um movimento multipartidário de debates sobre a cidade. Mesmo que não venha a ser candidato, mas apostam que isso acabaria levando-o a ser.

 

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