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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Sergio Moro, o faxineiro da casa nº 58

A Globo está tentando puxar o tapete de Bolsonaro, como fez com Fernando Collor e Dilma Rousseff. Só que o governo sabe muito bem como manusear uma arma, foi rápido no gatilho e programou o ministro Sérgio Moro, também conhecido como esparro da milícia, que prontamente tratou de passar pano na casa de número 58 do condomínio Vivendas da Barra

(Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
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As Organizações Globo estão entrando na disputa sucessória ao Planalto com a divulgação do depoimento que o porteiro do condomínio onde moram o presidente e o suposto assassino da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, prestou para a polícia.

A Globo está tentando puxar o tapete de Bolsonaro, como fez com Fernando Collor e Dilma Rousseff. Só que o governo sabe muito bem como manusear uma arma, foi rápido no gatilho e programou o ministro Sérgio Moro, também conhecido como esparro da milícia, que prontamente tratou de passar pano na casa de número 58 do condomínio Vivendas da Barra.

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Em 1992, quando Collor não servia mais a seus interesses, a Globo aproveitou -se da audiência da série de televisão Anos rebeldes, apresentada na emissora dos Marinhos, para fomentar as manifestações de rua que legitimaria seu impeachment. A minissérie serviu de inspiração para o surgimento dos caras-pintadas.

No golpe contra a Presidenta Dilma Rousseff a estratégia utilizada, além do massacre diário nos telejornalismos, foi a divulgação dos locais onde os manifestantes manipulados se concentrariam. As equipes de jornalismo da empresa fizeram plantão e transmitiram ao vivo, direto das ruas, por toda a programação. Das manifestações golpistas surgiram os patos amarelos.

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Li, em alguns comentários, que a guerra Globo x Bolsonaro soa como música, na levada do ‘eles que se matem’. Esse duelo pode trazer de volta uma versão nova dos caras-pintadas e patos amarelos, que historicamente tem deixado lideranças e partidos políticos na condição de coadjuvantes.

Caso queira levar adiante a derrubada de Bolsonaro, a Globo vai organizar sua milícia novamente, manejando o rebanho na hora e no local que julgar conveniente. Desse eventual levante, que pode entrar para a história como A marcha das hienas, outro Batman será carregado nos ombros da massa manobrada, e a esquerda vai ficar para trás novamente, discutindo a planilha do porteiro do condomínio.

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