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Ariovaldo Ramos

Coordenador da Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito Presbítero da Comunidade Cristã Reformada em São Paulo, SP

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Soberania responsável

Este governo não entendeu como perda de soberania abrir mão de nosso patrimônio, a troco de nada, como da Petrobras, por exemplo

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Uma das análises possíveis do primeiro ano do governo sem partido, é a sua noção de soberania.

Este governo não entendeu como perda de soberania abrir mão de nosso patrimônio, a troco de nada, como da Petrobras, por exemplo, entre dezenas de outros exemplos disponíveis.

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Entretanto, vociferou que estava preservando a soberania da nação, ao deixar claro que a Amazônia era brasileira e que seria tratada como recurso, e que seria explorada conforme os interesses nacionais, sem importar as consequências.

Daí “a área queimada no Brasil quase dobrou em 2019, segundo dados do INPE. O instituto analisou as queimadas em todos os seis biomas, no Pantanal o aumento foi de 573%, e a Amazonia teve alta de 86% (44,5 milhões de campos de futebol), na comparação com o ano anterior.” (Greenpeace-Twitter)

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A Amazônia chamada de pulmão do mundo, é, uma das provedoras dos “rios voadores “, responsáveis pelo ciclo das chuvas, a região, com sua imensa floresta, e sua biodiversidade é, portanto, de fato, patrimônio da humanidade, ou, melhor, da vida no Planeta.

Parte significativa deste território está no Brasil. Isso significaria  que a questão da soberania nacional estaria na pauta. O que suscitaria a questão sobre até onde uma nação, no exercício de sua soberania, poderia afetar todo o planeta. É claro que todas as nações têm sobre si esse peso, mas, uma nação que detém o pulmão do mundo o tem em maior densidade.

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A questão a ser debatida é sobre a extensão da nossa soberania sobre a Amazônia e as demais florestas que abrigamos, em relação a quanto podemos, ainda, explorar, principalmente, frente a expansão da nossa fronteira agropecuária. Desse debate  deveriam participar cientistas, economistas, agricultores, o.n.g.s,  políticos e, sem dúvida, toda a sociedade. Contudo, foram todos alijados do debate.

A questão em pauta passou a ser quanto desmatamento ainda é possível.

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De fato, os dados demonstram que nenhum desmatamento pode ser permitido, pois, já há suficiente espaço para a fronteira agropecuária, além do que, esse modelo precisa ser revisto, porque além da monocultura, usa excessivamente agrotóxicos. Sem falar na emissão de metano pelo rebanho bovino (cerca de 213,5 milhões de animais - IBGE 2019), e seu efeito sobre o aquecimento da Terra.

É preciso engajamento para que toda nação veja que o que está em jogo, não é se o Brasil é ou não soberano em relação aos biomas que contem, mas, o que é exercício responsável da soberania.

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