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Ricardo Cappelli

Ricardo Cappelli é secretário da representação do governo do Maranhão em Brasília e foi presidente da União Nacional dos Estudantes

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Sobre a pesquisa Veja/FSB

"A pesquisa parece ter sido feita para levantar Huck. Testaram Lula no segundo turno, mas não testaram no primeiro. Desnecessário? Não. Outras pesquisas comprovam que a presença de Lula no primeiro turno mexe no quadro inteiro. Existe intersecção entre os eleitores de Lula e Huck. Sem Lula, Huck alcança 16%. Com Lula, recua para 9%. Considerar Lula igual à Haddad é forçar a barra", escreve o jornalista Ricardo Cappelli

(Foto: Stuckert)
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1 - Os dados da pesquisa são reais. A equipe FSB é séria. A questão não é a veracidade dos dados, mas a escolha de que cenários testar.

2 - Moro ganha de todos, inclusive de Bolsonaro. O presidente pode derreter pela economia, Moro, não. Este tema não é sua responsabilidade. O ministro continua sendo o político mais forte do Brasil.

3 - Bolsonaro ganha de todos, exceto de Moro.  Empata tecnicamente com Huck no limite da margem de erro. Quando testados juntos, Bolsonaro (24%) e Moro (17%) somam 41%. A chapa Bolsonaro-Moro segue muito forte.

4 - Lula é o nome mais forte da esquerda. Mas não ganha de ninguém. Haddad é facilmente batido. Ciro estacionado, com viés de baixa. A esquerda continua presa ao seu 1/3 histórico.

5 - Huck líquida Doria, cada vez mais candidato a reeleição. O apresentador aparece forte como alternativa ao bolsonarismo e ao petismo. Seu desafio é furar a polarização no primeiro turno. Não será fácil. Pode morrer na praia. Se conseguir ir ao segundo turno, será difícil derrotá-lo.

6 - A pesquisa parece ter sido feita para levantar Huck. Testaram Lula no segundo turno, mas não testaram no primeiro. Desnecessário? Não. Outras pesquisas comprovam que a presença de Lula no primeiro turno mexe no quadro inteiro. Existe intersecção entre os eleitores de Lula e Huck. Sem Lula, Huck alcança 16%. Com Lula, recua para 9%. Considerar Lula igual à Haddad é forçar a barra.

7 - A aposta de Bolsonaro e do PT na polarização segue firme, sendo favorável, hoje, ao presidente. Dois atores podem mexer no tabuleiro e atrapalhar o plano: Moro, pela força individual impressionante, e Huck, se conseguir aglutinar um conjunto de forças. O resto do jogo está desenhado.

8 - A economia pode gerar um "efeito Macri"? Sempre pode. Mas comparar a Argentina com o Brasil é como igualar Messi e Paulo Henrique Ganso. Os dois jogam futebol, mas...

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