Sobre gestores e especuladores
Os especuladores financeiros querem "gestores" que tomem lugares na política, as polícias que reprimem protestos sociais, juízes que aprisionem seus adversários, e uma mídia que assusta e distraia a classe média com a Venezuela
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Os especuladores financeiros querem "gestores" que tomem lugares na política, as polícias que reprimem protestos sociais, juízes que aprisionem seus adversários, e uma mídia que assusta e distraia a classe média com a Venezuela.
A direita dos agiotas não defende nem o mercado interno, nem a indústria nacional, apenas defende a especulação financeira e os paraísos fiscais.
É por isso que quando se fala em política, os robôs da direita emergem com um discurso mecânico de gestores tecnocráticos.
O gestor nunca fala por sua própria iniciativa, "o gestor" representa sempre os interesses de seus patrões.
No neoliberalismo medíocre de Macri, teve um ministro da cultura '' Esteban Bullrich '', que em um encontro de empresários, falou que ele era Gerente de Recursos Humanos e não Ministro da Cultura.
A moda de deixar a política nas mãos de tecnocratas, desveste uma falta de instrução humanística, uma ignorância da história e da política, isto é, uma ausência de conhecimento enorme em filosofia.
Um Estado não tem nada a ver com uma empresa privada. O Estado busca o bem-estar geral e uma empresa privada o lucro de seus acionistas.
Um estado tem vários níveis de investimentos de longo prazo, como a grande infraestrutura, a saúde e a educação, investimentos que aos acionistas das empresas privadas não interessam.
Outro erro dos iniciantes tecnocratas da direita é acreditar que um político pode ser só um gestor.
Políticas vêm da vontade e criatividade de um político, e o trabalho do gestor é a mera aplicação dessas políticas.
Um gestor não concebe ou cria políticas, ele apenas as aplica ou as adota.
O gestor é um subordinado. É por isso que um mero gestor é totalmente inútil em um posto de comando, onde a vontade executiva e a imaginação política são indispensável.
Liberais da especulação financeira só querem que o Estado não gaste dinheiro em educação ou saúde, de modo que o dinheiro do Estado priorize pagar-lhes o interesse bancário a eles.
Pois os liberais da especulação financeira estão procurando candidatos nos shopping, nos shows e nos vitrais, qualquer um serve, sempre que seja um mero '' gestor de fachada, alguém de sangue frio, que não se importe com estrangular ao Estado.
Finalmente, nunca temos que esquecer ao instruído do condomínio nobre, aqueles que têm um bom nível de educação, ou seja, o branco da meritocracia do sul do Brasil. Foi ele que votou em um gestor Playboy, esse que gostava das noites em Leblon. Um tucano da calada da noite, que lê brilhavam os olhos quando veja dinheiro vivo, esse que mandava a matar seu primo, se ele o delatasse.
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