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Corinto Meffe

Escritor, poeta, articulista, contador e funcionário da Dataprev

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Somos Cem Esperanças

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A leitura do título do artigo causa uma dubiedade aparente, um certo jogo de palavras, mas ela é proposital. Para evitar desvios para algum debate linguístico inicial, vou elucidar a questão logo de início: apresento uma alusão aos mais de 100 vacinados no domingo, que agora participam do mapa da vacinação nacional. O faço, como um direcionado contraponto aos “sem esperança”. O plural deixa claro de que lado estou nesse jogo de palavras: o da esperança.

Infelizmente não foi simples chegarmos até aqui, pois além de enfrentarmos a pandemia desde março de 2020, ainda convivemos com os sem esperança, que trabalham com alguns ingredientes que afetam o nosso psicológico: a desinformação, a mentira, o negacionismo e algumas vezes até os ataques pessoais. Estes últimos nos causam mais dor, pois algumas vezes eles chegam das pessoas que cultivamos amizade e carinho.

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Quero falar de esperança e torná-la maior que o passo inicial conquistado no primeiro dia de vacinação de domingo – um dia de muitas Mônicas. Agora podemos tirar da pauta o jacaré, a gripezinha, as piadas sem graça com a saúde das pessoas. Que tal mudarmos a pauta para a cura, a pesquisa, a vida, a vacinação e a esperança? Que tal em vez de resgatarmos o gabinete do ódio apresentarmos a meta de vacinação para todos(as) os(as) brasileiros(as)?

Sim, nosso país entrou no mapa da vacinação (*). Chegamos atrasados e sabemos que os “sem esperança”, os negacionistas ajudaram a nos empurrar para o final da fila. Um dos motivos mais simples para explicar é que não se trabalha por aquilo que não se acredita. Trata-se de algo muito óbvio!! A questão central é que dirigentes não podem (e não podem mesmo) trabalhar somente com base nas suas convicções pessoais. Um ex-ministro da saúde disse essa frase no primeiro dia da vacinação: “uma coisa é o que acredito que seja o melhor caminho, as minhas convicções pessoais, outra é tomar a decisão como um gestor público”. Uma frase emblemática, pela importância de pensar no coletivo, e didática, pois demonstra que as convicções pessoais muitas vezes se submetem aos limites impostos para realização de uma Política Pública

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E que tal contaminarmos as pessoas com esperança? Que tal torná-la um uníssono para cobrarmos por mais vacinas, por um plano de vacinação mais abrangente, pela produção da vacina em território nacional e pelo apoio aos nossos pesquisadores? Sim, a esperança tem um tom conciliador, de algo que precisamos para acelerar as campanhas em todo território nacional. E o melhor da esperança é que ela nos coloca mais perto de uma saída, de uma cura, e poderemos deixar os negacionistas no lugar de onde não deveriam ter saído: da escuridão da caverna (sem ódio por favor, pois trata-se de um termo filosófico e Platão poderá explicar melhor).

A minha esperança segue o mesmo caminho dos mais de cem vacinados no domingo - dessas nossas "cem esperanças" -, e pela garantia da chegada da vacinação para todos(as) brasileiros(as).

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