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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Temer está comendo no prato em que cuspiu

"A um vice-presidente da República com espírito de estadista e nobreza de caráter, colocado diante da situação em que a sua presidente enfrenta um processo de impeachment, cabe optar por uma de três alternativas: a do vice leal, a do vice imparcial ou a do vice pragmático. O nosso vice, no entanto, optou pela quarta alternativa: não foi leal, nem imparcial, nem renunciou para conspirar; luta pela queda da presidente à luz do dia", afirma Alex Solnik, colunista do 247; segundo o jornalista, "depois de cuspir no prato em que comeu, Temer continua comendo no prato em que cuspiu" ao usar "a infraestrutura do Jaburu para formar um novo governo enquanto o atual ainda não se extinguiu"

"A um vice-presidente da República com espírito de estadista e nobreza de caráter, colocado diante da situação em que a sua presidente enfrenta um processo de impeachment, cabe optar por uma de três alternativas: a do vice leal, a do vice imparcial ou a do vice pragmático. O nosso vice, no entanto, optou pela quarta alternativa: não foi leal, nem imparcial, nem renunciou para conspirar; luta pela queda da presidente à luz do dia", afirma Alex Solnik, colunista do 247; segundo o jornalista, "depois de cuspir no prato em que comeu, Temer continua comendo no prato em que cuspiu" ao usar "a infraestrutura do Jaburu para formar um novo governo enquanto o atual ainda não se extinguiu" (Foto: Alex Solnik)
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A um vice-presidente da República com espírito de estadista e nobreza de caráter, colocado diante da situação em que a sua presidente enfrenta um processo de impeachment, cabe optar por uma de três alternativas.

A primeira – a do vice leal - é ajudar a presidente, graças a quem foi eleito, por dever de lealdade e por entender que, ao proceder assim está defendendo o governo do qual faz parte e a estabilidade política e econômica do país.

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A segunda – a do vice imparcial - é manter-se neutro: afastar-se de suas funções temporariamente e ausentar-se do país, ficar longe dos problemas políticos, sem interferir, à espera do resultado final para só então voltar.

A terceira – a do vice pragmático - é declarar que retira o apoio ao governo e então renunciar ao seu mandato, abandonar o palácio e trabalhar pela queda da presidente fora das instalações do governo.

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O nosso vice, no entanto, optou pela quarta alternativa: não foi leal, nem imparcial, nem renunciou para conspirar; luta pela queda da presidente à luz do dia, usando o Palácio do Jaburu e toda a infraestrutura do governo que agora combate sem o mínimo pudor para formar um novo governo enquanto o atual ainda não se extinguiu.

Ou seja: depois de cuspir no prato em que comeu ele continua comendo no prato em que cuspiu.

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