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Alex Solnik

Alex Solnik é jornalista. Já atuou em publicações como Jornal da Tarde, Istoé, Senhor, Careta, Interview e Manchete. É autor de treze livros, dentre os quais "Porque não deu certo", "O Cofre do Adhemar", "A guerra do apagão" e "O domador de sonhos"

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Temer traiu Cunha

Colunista Alex Solnik recorda a história da parceria Temer-Cunha e diz que "a dobradinha funcionou até a primeira semana de dezembro de 2015", quando Eduardo Cunha contou ao então vice-presidente que fechara um acordo com Jaques Wagner, que orientaria a bancada do PT a votar em seu favor no Conselho de Ética, e ele arquivaria o pedido de impeachment de Dilma Rousseff; o acordo vazou no dia seguinte na mídia, porém, e Rui Falcão determinou que o partido votasse contra Cunha; "Mais tarde Cunha descobriu que os responsáveis pelo vazamento tinham sido pessoas próximas a Temer. Ou seja: Temer tratou de implodir o acordo de Cunha para ser favorecido com a queda da presidente. Por trair Dilma, Temer não sofreu represálias. Mas trair Cunha são outros quinhentos", avalia Solnik

Colunista Alex Solnik recorda a história da parceria Temer-Cunha e diz que "a dobradinha funcionou até a primeira semana de dezembro de 2015", quando Eduardo Cunha contou ao então vice-presidente que fechara um acordo com Jaques Wagner, que orientaria a bancada do PT a votar em seu favor no Conselho de Ética, e ele arquivaria o pedido de impeachment de Dilma Rousseff; o acordo vazou no dia seguinte na mídia, porém, e Rui Falcão determinou que o partido votasse contra Cunha; "Mais tarde Cunha descobriu que os responsáveis pelo vazamento tinham sido pessoas próximas a Temer. Ou seja: Temer tratou de implodir o acordo de Cunha para ser favorecido com a queda da presidente. Por trair Dilma, Temer não sofreu represálias. Mas trair Cunha são outros quinhentos", avalia Solnik (Foto: Alex Solnik)
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A dobradinha Temer-Cunha funcionou até a primeira semana de dezembro de 2015.

Cunha arrecadava dinheiro para o partido do jeito que estava acostumado e Temer assinava os cheques destinados aos candidatos do partido indicados por Cunha, com o que ele formou sua própria bancada na Câmara dos Deputados.

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Em dezembro passado – de acordo com relato publicado na Veja dessa semana – Cunha teria comunicado ao então vice-presidente da República o fechamento de um acordo com o ministro-chefe da Casa Civil de Dilma, Jaques Wagner: ele orientaria a bancada do PT a livrá-lo de julgamento no conselho de ética e Cunha arquivaria o processo de impeachment de Dilma.

No dia seguinte o acordo secreto saiu nos jornais e Rui Falcão mandou os deputados do PT votarem contra Cunha.

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E Cunha reagiu anunciando abertura do impeachment, achando que fora traído por Wagner.

Mais tarde Cunha descobriu que os responsáveis pelo vazamento tinham sido pessoas próximas a Temer.

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Ou seja: Temer tratou de implodir o acordo de Cunha para ser favorecido com a queda da presidente.

E com esse movimento deflagrou o impeachment, o processo contra Cunha e sua consequente cassação e, finalmente, a sua prisão.

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Por trair Dilma, Temer não sofreu represálias. Mas trair Cunha são outros quinhentos.

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