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Vagner Freitas

Vagner Freitas, é o presidente do Conselho Nacional do Sesi. Foi presidente da CUT entre 2012 e 2019

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Temer vai transformar BB e Caixa em balcões de negócios

Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país, com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres

Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país, com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres (Foto: Vagner Freitas)
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Ao contrário dos governos legítimos de Lula e Dilma, o ilegítimo Temer incentiva o aumento dos juros dos bancos públicos.

Geridos por afilhados do governo golpista, o Banco do Brasil e a Caixa já estão cobrando taxas maiores do que bancos privados em algumas linhas de crédito. Entre os cinco maiores bancos, o BB tem o maior juro no financiamento de veículos e a Caixa opera o segundo maior no crédito rotativo do cartão de crédito. Outras linhas de crédito também devem ter juros maiores, como indica a política de Temer para os bancos públicos.

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O que o Brasil e os brasileiros ganham com essa estratégia de Temer? Qual a ideia do golpista, deixar os bancos públicos responsáveis apenas pela prestação de serviços, pagamentos de contas, reduzindo seu poder de fogo, seu tamanho, sua competitividade? Por que privilegiar os bancos privados?

Lula reduziu as taxas, após a crise de 2008, e incentivou o consumo. Não foi por acaso que (Luiz) Marinho (ex-presidente da CUT e ministro do Trabalho e da Previdência no governo Lula) criou o empréstimo consignado com desconto na folha de pagamento, com taxas muito menores do que as do mercado. Na época, ele dizia que era preciso tirar a classe trabalhadora das mãos de agiotas legalizados – os juros cobrados pelos cartões de crédito e cheques especiais eram extorsivos e arruinavam os trabalhadores.

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Em abril de 2012 foi a vez de Dilma agir para conter a fome dos juros. Ela declarou guerra ao spread bancário e utilizou os bancos públicos para forçar a redução das taxas também nas instituições privadas, evitando com isso a recessão e o desemprego. As pessoas tiveram acesso a crédito mais barato, fizeram a economia circular, gerando mais emprego e renda. Todos ganharam.

Quase todos os países do mundo usam taxas de juros muito mais baixas do que a Selic. A decisão de manter os juros altos é absolutamente política. E o objetivo – todos sabemos – é que Temer quer agradar os banqueiros nacionais. Por isso optou por privilegiar o mercado financeiro, em detrimento do setor industrial, do setor comercial, do consumo interno e, principalmente, da população de baixa renda, que tem poucas opções de créditos.

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Nos governos de Lula e Dilma, os bancos federais foram fundamentais para o sucesso de programas como Bolsa Família, Minha Casa Minha Vida, Pronaf, agricultura familiar e FIES, entre tantos outros.

Com Temer, esses bancos deixarão de cumprir papel imprescindível na inclusão bancária e social, na transformação do Brasil em um grande país, com mais distribuição de renda e justiça social – teremos poucos ricos e muitos pobres.

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Com esse governo, os bancos públicos voltarão a ser grandes balcões de negócios com setores empresariais que financiaram o golpe, além de cabides de emprego para os políticos que votaram contra a democracia.

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