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Tereza Cruvinel

Colunista/comentarista do Brasil247, fundadora e ex-presidente da EBC/TV Brasil, ex-colunista de O Globo, JB, Correio Braziliense, RedeTV e outros veículos.

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Tiros no PP miram acordo com o governo

Justamente no dia em que o governo Dilma abriu canais de negociação com o PP, buscando construir uma nova coalizão depois do rompimento do PMDB, a Procuradoria Geral da República denunciou ao STF, por corrupção e ocultação de bens, sete políticos do partido - entre eles o ex-ministro Mario Negromonte; 'sem entrar no mérito das acusações contra eles, o que chamou a atenção, além da data coincidente, foi o volume do pacote de denúncias. Foi a primeira vez que a PGR denunciou de uma só vez tão grande número de políticos de um mesmo partido', destaca Tereza Cruvinel, colunista do 247; segundo ela, o PP tornou-se estratégico para o Governo na luta contra o impeachment; "Desmoralizá-lo agora e aterrorizar alguns de seus quadros não contribui para a boa evolução de um acordo", conclui

Justamente no dia em que o governo Dilma abriu canais de negociação com o PP, buscando construir uma nova coalizão depois do rompimento do PMDB, a Procuradoria Geral da República denunciou ao STF, por corrupção e ocultação de bens, sete políticos do partido - entre eles o ex-ministro Mario Negromonte; 'sem entrar no mérito das acusações contra eles, o que chamou a atenção, além da data coincidente, foi o volume do pacote de denúncias. Foi a primeira vez que a PGR denunciou de uma só vez tão grande número de políticos de um mesmo partido', destaca Tereza Cruvinel, colunista do 247; segundo ela, o PP tornou-se estratégico para o Governo na luta contra o impeachment; "Desmoralizá-lo agora e aterrorizar alguns de seus quadros não contribui para a boa evolução de um acordo", conclui (Foto: Tereza Cruvinel)
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Como se sabe hoje até no reino mineral, nada mais no Brasil institucional acontece por acaso.

Justamente no dia em que o governo Dilma abriu canais de negociação com o PP,  buscando construir uma nova coalizão depois do rompimento do PMDB, a Procuradoria Geral da República denunciou ao STF, por corrupção e ocultação de bens, sete políticos do partido. São cinco deputados federais e dois ex-deputados, um deles o ex-ministro Mario Negromonte. Os outros são os deputados Arthur Lira (PP-AL), Mário Negromonte Júnior (PP-BA), Luiz Fernando Faria (PP-MG), José Otávio Germano (PP-RS) e Roberto Britto (PP-BA).

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Eles já vinham sendo investigados pela Lava Jato, no âmbito da PGR, assim como outras dezenas de políticos com foro especial no STF.  Sem entrar no mérito das acusações contra eles ,  que terminam como tudo em favorecimento por empresas ligadas ao chamado “petrolão”, o que chamou a atenção, além da data coincidente com a abertura de negociações com o governo Dilma,  foi o volume do pacote de denúncias.  Foi a primeira vez que a PGR denunciou de uma só vez tão grande número de políticos de um mesmo partido.

O PP tornou-se estratégico para o Governo. Desmoralizá-lo agora e aterrorizar alguns de seus quadros não contribui para a boa evolução de um acordo. O PP hoje é o terceiro maior partido da Câmara, com 49 deputados. Está divido mas o governo aposta em obter pelo menos a metade de seus votos na Câmara, oferecendo-lhe  um dos ministérios que serão deixados pelo PMDB. Na quarta-feira a reunião que deveria decidir pelo desembarque do governo adiou a decisão para depois da etapa da comissão especial do impeachment. Este será um tempo precioso para o goveno trabalhar o apoio do partido. O ex-presidente Lula está conversando com alguns interlocutores do PP. 

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Os outros dois partidos estratégicos para o governo na luta contra o impeachment são o PR e o PSD, também divididos. O PSD é o que inspira mais cuidados, diante do comportamento que vem sendo exibido pelo ministro das Cidades, Gilberto Kassab, e do ingresso, na sigla, do ex-tucano Andrea Matarazzo, muito ligado ao senador José Serra e preterido pelo grupo Alckmin na escolha do candidato a prefeito de São Paulo. 

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