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Jeferson Miola

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TSE, quartel general do bolsonarismo

"A intimidação militar sobre as autoridades constituídas é inocultável. Neste 21 de outubro o TSE apenas cumpriu o script de obediência ao comando militar; assumiu-se como tribunal fake news; tribunal faz-de-conta, 'para inglês ver'. O TSE perdeu totalmente a credibilidade e não transmite a menor confiança, porque atua como quartel general do bolsonarismo", diz o colunista Jeferson Miola

TSE, quartel general do bolsonarismo (Foto: STF | ABr)
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O TSE deu neste domingo monumental demonstração da insignificância e da absoluta intranscendência deste tribunal para a democracia e para a lisura da eleição.

O que foi anunciado como entrevista coletiva daquele que deveria ser o órgão máximo da justiça eleitoral, na realidade foi um evento social de vaidades que ocupam postos oficiais.

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Na farta mesa da “entrevista coletiva”, não faltaram excelências.

Além da óbvia presença da patética presidente Rosa Weber, participaram da fanfarrice outras celebridades não-menores e não-menos repugnantes da república, como os integrantes da cleptocracia do Temer [Raul Jungmann, Sergio Etchegoyen, Grace Mendonça], os colegas da presidente do TSE [Og Fernandes, Tarcísio Vieira de Carvalho Neto e Humberto Jacques]; o presidente da OAB [o “operoso” Claudio Lamachia] e 1 delegado da PF [Elzio Vicente da Silva].

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O evento foi montado com esse formato de propósito:

– primeiro, para aparentar normalidade a uma eleição contaminada pela manipulação em larga escala e financiada por empresários com recursos de caixa 2; e

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– segundo, para ser uma espécie de solenidade coletiva de prevaricação, em que as autoridades reunidas simplesmente descumprem suas responsabilidades funcionais e assumem, em público, a leniência com o crime.

A pantomima foi completa. Teve de tudo, menos o essencial; ou seja, só faltaram as devidas explicações do TSE sobre as providências adotadas diante da magnífica fraude eleitoral do Bolsonaro financiada pelo poder econômico.

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Ficou claro que o TSE nada fez e nada fará, porque deixará a fraude correr solta.

O judiciário está dominado pelo bolsonarismo e pela ascendência militar – maior prova disso é o poder que o general Fernando Azevedo e Silva, o presidente de fato do STF, exerce sobre Dias Toffoli, o presidente de fachada do STF.

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A intimidação militar sobre as autoridades constituídas é inocultável. Neste 21 de outubro o TSE apenas cumpriu o script de obediência ao comando militar; assumiu-se como tribunal fake news; tribunal faz-de-conta, “para inglês ver”.

O acompanhamento da apuração da denúncia dos crimes eleitorais pela Missão da OEA, como solicitado pela Associação Brasileira de Juristas pela Democracia, é um imperativo para se buscar o mínimo de lisura da eleição.

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O TSE perdeu totalmente a credibilidade e não transmite a menor confiança, porque atua como quartel general do bolsonarismo.

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