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Ricardo Mezavila

Escritor, Pós-graduado em Ciência Política, com atuação nos movimentos sociais no Rio de Janeiro.

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Um dia para se redimir

Que as próximas eleições tragam o despertar de corações e mentes hipnotizados por falsos pregadores e milionários sem almas; que o inocente útil acorde de seu sono letárgico que o incapacita para a vida prática da política e cidadania

(Foto: Alan Santos - PR)
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As eleições de 2020 estão se aproximando, será a primeira depois da maior aberração política da história da república. A sociedade terá a oportunidade de ratificar o seu analfabetismo e estupidez política, o seu viés fascista, ou se redimir do que fez na eleição passada. Aqui no Rio, elegemos a tríplice desgraça: Crivella, Witzel e Bolsonaro, e ainda mandamos para o senado o miliciano Flávio, filho do inominável.

A cidade maravilhosa está sob a égide das trevas que contaminaram a fé, a esperança e a água. Utilizando a fumaça da tradição e da família, os malfeitores têm avançado nos templos e nas TVs para manterem as ovelhas apascentadas dentro do cercadinho distópico.

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Não custa lembrar ao eleitor desse grupo trevoso que quem o representa pensa assim:  "O erro da ditadura foi torturar e não matar"; “Não empregaria homens e mulheres com o mesmo salário. Mas tem muita mulher que é competente”; “Seria incapaz de amar um filho homossexual. Não vou dar uma de hipócrita aqui. Prefiro que um filho meu morra num acidente do que apareça com um bigodudo por aí”; “Eu não corro esse risco (de um dos meus filhos se apaixonar por uma negra). Meus filhos foram muito bem educados e não viveram em ambiente como lamentavelmente é o teu"; "90% desses meninos adotados (por casal gay) vão ser homossexuais e vão ser garotos de programa com toda certeza desse casal"; "Fui num quilombo [onde atualmente vivem descendentes de escravos] e o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas. Não fazem nada! Nem para procriador eles servem mais".

Esse carretel de preconceito foi desenrolado por Bolsonaro antes dos mais de cinquenta e cinco milhões de votos obtidos nas urnas. Após tomar posse nada mudou, o baldo apenas passou a dizer as mesmas bestices , agora com uma faixa presidencial e um cargo que para ele não representa absolutamente nada.

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Que as próximas eleições tragam o despertar de corações e mentes hipnotizados por falsos pregadores e milionários sem almas; que o inocente útil acorde de seu sono letárgico que o incapacita para a vida prática da política e cidadania. Citando Immanuel Kant: “Se o homem faz de si mesmo um verme, ele não deve se queixar quando é pisado.”

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