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Eric Nepomuceno

Eric Nepomuceno é jornalista e escritor

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Um exemplo de desastre e dignidade

Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia, faz referência à visita da primeira-ministra Sophie Wilmes ao hospital Saint Pierre, em Bruxelas, na Bélgica. "Um gesto simbólico de apoio à luta pela vida", diz. "Aqui, o presidente demente também aparece em protestos. Cada um e todos eles, contra a democracia e a vida. E a favor de um governo genocida", compara

(Foto: Carolina Antunes - PR)
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Por Eric Nepomuceno, do Jornalistas pela Democracia

A cena foi contundente, um exemplo de reação digna. Imaginem assim: um chefe de Estado, em plena pandemia, chega para uma visita a um hospital. Um gesto simbólico de apoio à luta pela vida. Simbólico.

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Acontece que esse chefe de Estado defendeu ardorosamente, e assim impôs, uma quarentena apenas parcial, para não afetar a economia.  Quando a comitiva oficial chegou, médicos e enfermeiros se puseram às margens do caminho por onde os automóveis passariam.  E todos viraram as costas para a caravana dos visitantes. Aconteceu no hospital Saint Pierre, em Bruxelas, a capital da Bélgica, durante a visita da primeira-ministra Sophie Wilmes. Foi mais um gesto de protesto e reivindicação dos profissionais de saúde, que já haviam denunciado a escassez de luvas, máscaras, respiradores mecânicos, em resumo, material essencial de segurança sanitária. 

E, ao mesmo tempo, uma forma de reiterar protestos pelo número de médicos, enfermeiros e técnicos de saúde, além, claro, de pacientes, contaminados pelo vírus maldito.

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O abril belga foi o mês com maior número de vítimas fatais, tanto em números absolutos como proporcionais, desde a Segunda Guerra. Com tal de proteger a economia, o governo belga conseguiu uma das maiores taxas per cápita de mortalidade do mundo. Bem: e por aqui? Jair Messias se atreveria, por exemplo, a dar um pulo em algum hospital – já não digo de Manaus, de Fortaleza, do Rio, mas de São Paulo ou Belo horizonte?

Nelson Teich, o Breve, essa espécie rara de morto-vivo, quando ministro foi visitar um hospital federal no Rio. 

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A direção do hospital foi indicada pelo senador Flavio Bolsonaro, o Rachadinho. E a visita de O Breve foi uma farsa. 

Se não, vejam as denúncias dos médicos, enfermeiros, técnicos de enfermagem. 

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E isso que Soplhie Wilmes adotou medidas de liberação muito mais suaves que as que Jair Messias que impor aqui.

E isso que a Bélgica tem um nível de vida e de desenvolvimento social muito mais elevados que os nossos. E isso que... Será que Jair Messias e seus asseclas sabem onde fica a Bélgica? Lá, a adoção de medidas – vale reiterar – mais suaves das que Jair Messias quer adotar aqui provocou um desastre. Mas pelo menos a desastrada e irresponsável chefe de Estado aceitou enfrentar o protesto. Aqui, o presidente demente também aparece em protestos. Cada um e todos eles, contra a democracia e a vida. E a favor de um governo genocida.

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