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Francisco Calmon

Ex-coordenador nacional da Rede Brasil – Memória, Verdade e Justiça; membro da Coordenação do Fórum Direito à Memória, Verdade e Justiça do Espírito Santo. Membro da Frente Brasil Popular do ES

95 artigos

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Uma entrevista reveladora

O PT que assusta o poder dominante é o mesmo que atrai os trabalhadores

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Reprodução)
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Recebido numa casa que por décadas lhe persegue, injuria, difama, calunia, e serviu de instrumento da lava jato para a sua prisão, Lula mostrou serenidade e altivez de um estadista. E recebeu do porta-voz, Bonner, a afirmativa que soa como uma autocrítica farisaica; “O senhor não deve nada à Justiça”.

A Globo escancarou seu antipetismo e preconceito ideológico ao MST

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O PT que assusta o poder dominante é o mesmo que atrai os trabalhadores. É o mesmo que acalenta o sonho de milhares em crer e lutar pelo seu objetivo estatutário: Art. 1º. O Partido dos Trabalhadores (PT) é uma associação voluntária de cidadãos e cidadãs que se propõem a lutar por democracia, pluralidade, solidariedade, transformações políticas, sociais, institucionais, econômicas, jurídicas e culturais, destinadas a eliminar a exploração, a dominação, a opressão, a desigualdade, a injustiça e a miséria, com o objetivo de construir o socialismo democrático.

Para uma entrevista feita, pois, por inimigos político-ideológicos, Lula se saiu muito bem.  E sempre com seu sorrisinho maroto. 

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“O Bolsonaro parece um bobo da corte”, disse Lula a respeito do orçamento que não é ele, o atual presidente da República, que controla e sim o corruptor Arthur Lira. 

Pode até parecer o bobo de sua própria corte, mas ele é de fato o escroque genocida do Brasil. 

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O orçamento secreto (corrupção oficializada) subverte a independência dos poderes, porque a função e responsabilidade de executar as políticas públicas, consoante ao orçamento, são dos governos federal, estadual e municipal, não cabe ao Legislativo.

As funções dos três poderes, consagradas pela Carta Maior, vem sendo promiscuídas e, por efeito, produzindo uma balburdia institucional. 

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Lula na entrevista deu um recado para ganhar no primeiro turno, e ratificou o fundamental: governar para o povo em parceria com a sociedade organizada. Ele poderá fazer um governo que surpreenda a esquerda e a direita.

O Brasil tem uma Constituição que obriga o Estado a prover a população de emprego, moradia e alimentação (artigos 1°, 3°, 6°, 7°, 23º - IX, 170º, 193°) bem como os compromissos internacionais (art. 23 da DUDH, XXV; artigos 6º e 7º do Pacto Internacional de Direitos Econômicos, Sociais e culturais da ONU).

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A democracia atual é a da fome, do desemprego e das consequências do genocídio sanitário, situação que torna imperativo priorizar a economia.

Restaurar o Estado de direito para depois cuidar da economia é uma lógica etapista, dicotômica, que abstraia a dinâmica dialética da política, como um todo entrelaçado, não segmentado. Pensamento desse tipo é mais próprio dos que estão longe de sentir a trágica situação social dos trabalhadores, sem emprego, sem teto, sem comida, sem saúde. 

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Para sair da crise atual rumo aos cumprimentos das obrigações e direitos constitucionais, o novo governo precisará organizar o MUTIRÃO DA CIDADANIA.

A União (governo federal, estaduais, municipais), num esforço concentrado, deve realizar um planejamento global e detalhados por ente, para traçar as metas e os respectivos cronogramas, transparentes para que a sociedade possa acompanhar e cobrar, no sentido da superação emergencial desta trágica crise social.

Para isso, a parceira público-privada será necessária, com regras claras, que beneficiem a sociedade e não tanto o inevitável lucro.

O capital financeiro que não produz e nem disponibiliza crédito a juros civilizados precisará ser controlado. 

Não é mais crível, humano, um país que tem altíssima renda concentrada em pouquíssimas mãos e um povo miserável. Essas regras que favorecem o capital financeiro em detrimento do país precisarão ser desarmadas. E já no primeiro semestre do novo governo, por delegação da soberania popular manifestada neste próximo sufrágio universal.

Se não tirar de quem tem, vai fazer o quê? Continuar pedindo emprestado, pagando juros exorbitantes, aumentando a dívida, e permanecendo o povo trabalhador no sofrimento. Até quando?

“A lei foi feita para garantir que o sistema financeiro receba a sua parte. Quero saber quando vamos ter lei para que o povo receba sua parte”, disse Lula em recente entrevista a blogueiros. 

O Brasil tem dinheiro, mas precisa ser distribuído em benefício do povo - é mandamento constitucional!

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